
A exposição Andanças, das artistas Adriane Kariú e Rômulo Barros, estará no ônibus-galeria da 2ª edição Interação Corpo/Som, que ocupará o Memorial dos Povos Indígenas de terça-feira (10/6) até 27 de junho.
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Andanças trata de temas como a migração de povos indígenas e os ciclos da natureza. A mostra faz parte da 2ª edição Interação Corpo/Som, que utiliza um ônibus-galeria para levar obras de arte de seis artistas a três pontos do Distrito Federal.
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A artista Adriane reivindica seu sobrenome indígena: Kariú e, com ele, a história de seu povo. O povo Kariú Kariri originário do Ceará, mesmo considerado extinto pela FUNAI, luta por reconhecimento.
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As obras de Adriane, que descende do povo Kariú Kariri, originário do Ceará, funcionam como denúncia dos deslocamentos forçados dos povos originários. Nas peças, Adriane reflete sobre a identidade indígena de trabalhadores explorados em construções de cidades.
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Já Rômulo Barros, artista não binárie, observa comportamentos de diversas espécies para criar obras que reflitam a transformação presente na natureza e os ciclos de vida. Os curadores da exposição, Raquel Nava e Dalton Camargos explicam que Andanças mostra que as fronteiras são movediças, as histórias são múltiplas e as definições não são sedimentadas.
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Serviço
Andanças
A partir de terça feira (10/6) até 27/6, de terça a domingo, das 9h às 17h, no Memorial dos Povos Indígenas. Entrada gratuita. Livre para todos os públicos.