Apesar de parecer um brinquedo, o bebê reborn ultraa o universo infantil. Para muitos adultos, é uma forma de conforto emocional e até representação simbólica de um filho.
Reprodução/InstagramDe acordo com a psicóloga pós-graduada na área de terapia cognitivo-comportamental, os bebês reborn são bonecos hiper-realistas que imitam crianças reais com impressionante fidelidade. 'Podem ter peso similar ao de um recém-nascido, veias, batimentos simulados e até mecanismos de respiração', conta a especialista.
Reprodução/InstagramA popularidade dos reborns aumentou nos últimos meses e viralizou nas redes sociais. Esses bebês contam com comunidades inteiras dedicadas aos cuidados, troca de roupas, alimentação simbólica e até certidões de nascimento e partos.
Reprodução/Instagram'Para muitas pessoas, o bebê reborn representa uma presença emocional concreta, sendo tratado com afeto, cuidado e, em alguns casos, como um verdadeiro filho', comenta Rosana Cibok.
Reprodução/InstagramDe acordo com a psicóloga, nem todo comportamento com reborns é patológico. A psicologia avalia o contexto e o significado da relação com o boneco antes de qualquer diagnóstico
Reprodução/InstagramEla explica que 'se o vínculo traz alívio, simboliza cura ou ajuda a elaborar uma dor, pode ser considerado um enfrentamento saudável e até terapêutico.'
Reprodução/InstagramA especialista diz que a relação de seres humanos com os bebês rebons podem gerar um sinal de alerta caso a pessoa evite vínculos reais, se isole da realidade ou apresente sofrimento psíquico. 'Nesses casos, é importante buscar ajuda', aconselha.
Reprodução/InstagramTer um bebê reborn pode auxiliar no apego afetivo, na elaboração de luto, ajuda na redução do sentimento de solidão e na reconstrução de identidade
Reprodução/Instagram'O cuidado com o reborn pode representar uma forma inconsciente de autorregulação. Alimentar, trocar roupas e conversar com a boneca dá sensação de rotina e pertencimento', destaca Rosana Cibok.
Reprodução/InstagramO uso excessivo pode indicar fuga da realidade, substituição de vínculos reais, negação da perda e isolamento social. A psicóloga destaca: 'Como estas pessoas se comportam com a estigmatização e o preconceito. Quando a ferramenta se torna disfuncional e somente um profissional da área poderá fazer este diagnóstico.'
Reprodução/InstagramNem toda pessoa que tem um reborn está 'fugindo da realidade'. Em muitos casos, é uma forma legítima de lidar com emoções complexas.
Reprodução/Instagram'Se o apego está gerando sofrimento, seja emocional, financeiro ou social, o ideal é buscar apoio psicológico para entender a raiz desse vínculo', recomenda Rosana.
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