/* 1rem = 16px, 0.625rem = 10px, 0.5rem = 8px, 0.25rem = 4px, 0.125rem = 2px, 0.0625rem = 1px */ :root { --cor: #073267; --fonte: "Roboto", sans-serif; --menu: 12rem; /* Tamanho Menu */ } @media screen and (min-width: 600px){ .site{ width: 50%; margin-left: 25%; } .logo{ width: 50%; } .hamburger{ display: none; } } @media screen and (max-width: 600px){ .logo{ width: 100%; } } p { text-align: justify; } .logo { display: flex; position: absolute; /* Tem logo que fica melhor sem position absolute*/ align-items: center; justify-content: center; } .hamburger { font-size: 1.5rem; padding-left: 0.5rem; z-index: 2; } .sidebar { padding: 10px; margin: 0; z-index: 2; } .sidebar>li { list-style: none; margin-bottom: 10px; z-index: 2; } .sidebar a { text-decoration: none; color: #fff; z-index: 2; } .close-sidebar { font-size: 1.625em; padding-left: 5px; height: 2rem; z-index: 3; padding-top: 2px; } #sidebar1 { width: var(--menu); background: var(--cor); color: #fff; } #sidebar1 amp-img { width: var(--menu); height: 2rem; position: absolute; top: 5px; z-index: -1; } .fonte { font-family: var(--fonte); } .header { display: flex; background: var(--cor); color: #fff; align-items: center; height: 3.4rem; } .noticia { margin: 0.5rem; } .assunto { text-decoration: none; color: var(--cor); text-transform: uppercase; font-size: 1rem; font-weight: 800; display: block; } .titulo { color: #333; } .autor { color: var(--cor); font-weight: 600; } .chamada { color: #333; font-weight: 600; font-size: 1.2rem; line-height: 1.3; } .texto { line-height: 1.3; } .galeria {} .retranca {} .share { display: flex; justify-content: space-around; padding-bottom: 0.625rem; padding-top: 0.625rem; } .tags { display: flex; flex-wrap: wrap; flex-direction: row; text-decoration: none; } .tags ul { display: flex; flex-wrap: wrap; list-style-type: disc; margin-block-start: 0.5rem; margin-block-end: 0.5rem; margin-inline-start: 0px; margin-inline-end: 0px; padding-inline-start: 0px; flex-direction: row; } .tags ul li { display: flex; flex-wrap: wrap; flex-direction: row; padding-inline-end: 2px; padding-bottom: 3px; padding-top: 3px; } .tags ul li a { color: var(--cor); text-decoration: none; } .tags ul li a:visited { color: var(--cor); } .citacao {} /* Botões de compartilhamento arrendodados com a cor padrão do site */ amp-social-share.rounded { border-radius: 50%; background-size: 60%; color: #fff; background-color: var(--cor); } --> { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/euestudante/educacao-basica/2025/04/7106502-censo-escolar-2024-revela-declinio-de-matriculas-na-educacao-basica-brasileira.html", "name": "Censo Escolar 2024 revela declínio de matrículas na educação básica brasileira", "headline": "Censo Escolar 2024 revela declínio de matrículas na educação básica brasileira", "alternateName": "pesquisa nacional", "alternativeHeadline": "pesquisa nacional", "datePublished": "2025-04-09-0318:12:00-10800", "articleBody": "<p dir="ltr">Entre 2023 e 2024, houve redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de matr&iacute;culas na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. De acordo com dados do <em>Censo Escolar 2024</em>, divulgado nesta quarta-feira (9/4) pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), o total de estudantes matriculados nesse n&iacute;vel de ensino foi cerca de 47,1 milh&otilde;es, 216 mil (0,5%) a menos que em 2023. O decl&iacute;nio&nbsp;&eacute; reflexo do recuo nas matr&iacute;culas na rede p&uacute;blica, que ou de 37,9 milh&otilde;es em 2023 para 37,6 milh&otilde;es em 2024. Por outro lado, a rede particular teve aumento de 9,4 milh&otilde;es para 9,5 milh&otilde;es.</p> <ul> <li dir="ltr"><strong><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong></strong><a href="/euestudante/educacao-basica/2024/02/6807985-censo-escolar-2023-evidencia-problemas-na-educacao-basica.html#:~:text=Segundo%20o%20Censo%20Escolar%2C%20foram,m%C3%A9dio%20e%203%25%20no%20fundamental.">Censo Escolar 2023 evidencia problemas na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica</a></li> </ul> <p dir="ltr">No ensino fundamental, foram 26 milh&otilde;es de matr&iacute;culas, etapa escolar com maior quantidade de alunos. O &iacute;ndice vem caindo ao longo dos &uacute;ltimos cinco anos, chegando a uma redu&ccedil;&atilde;o de 2,7% em rela&ccedil;&atilde;o a 2020. Nesse per&iacute;odo, a redu&ccedil;&atilde;o foi mais acentuada nos anos finais, do 6&deg; ao 9&deg; ano desse segmento (3,6%) do que nos anos iniciais, do 1&deg; ao 5&deg; ano (2%). Em ambos, a quantidade de alunos que frequentavam escolas particulares aumentou, sendo 2,2% a mais para os anos iniciais de 2023 para 2024 e 1% para os anos finais.&nbsp;<br /></p> <h3 dir="ltr">Ensino fundamental</h3> <p class="texto">Para a superintendente do Ita&uacute; Social, Patricia Guedes, a redu&ccedil;&atilde;o de matr&iacute;culas no ensino fundamental pode ser analisada sob tr&ecirc;s aspectos: efeitos da pandemia de covid-19 na educa&ccedil;&atilde;o, pouco investimento em pol&iacute;ticas educacionais e volume de trabalho docente.&nbsp;</p> <p class="texto">Em rela&ccedil;&atilde;o ao primeiro ponto, a especialista diz que os estudantes dos anos finais enfrentam desafios na recupera&ccedil;&atilde;o da aprendizagem, porque essa, nos anos iniciais, n&atilde;o foi bem consolidada. &ldquo;Eles precisavam de muito mais na fase de transi&ccedil;&atilde;o entre o 5&ordm; e o 6&ordm; ano. Os esfor&ccedil;os e as pol&iacute;ticas de recomposi&ccedil;&atilde;o exigem consist&ecirc;ncia e investimento constante&rdquo;, aponta.<br /></p> <p style="text-align: center;"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/09/360x240/1_whatsapp_image_2025_04_09_at_18_20_23-49456547.jpeg" width="360" height="240" layout="responsive" alt="Patricia Guedes: &quot;Apoio de pol&iacute;ticas, programas e investimentos&quot; "></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Patricia Guedes: &quot;Apoio de pol&iacute;ticas, programas e investimentos&quot; </b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Outra quest&atilde;o se refere aos investimentos &ldquo;bastante t&iacute;midos&rdquo; em programas que incentivam a perman&ecirc;ncia escolar, como o P&eacute;-de-Meia, que oferece aux&iacute;lio financeiro a estudantes do ensino m&eacute;dio de escolas p&uacute;blicas. Patricia cita o programa Escola das Adolesc&ecirc;ncias, voltado aos anos finais do ensino fundamental, e critica o baixo or&ccedil;amento do programa, considerando que as iniciativas para esse segmento ainda s&atilde;o escassas.&nbsp;<br /></p> <p class="texto">&ldquo;Apesar de alguns estados e munic&iacute;pios estarem estruturando pol&iacute;ticas para os anos finais, ainda percebemos que h&aacute; uma car&ecirc;ncia de aten&ccedil;&atilde;o para tornar essa etapa com mais foco na aprendizagem, maior engajamento dos adolescentes, mais interesse e sentido, de modo a estimular sua perman&ecirc;ncia na escola e evitar a evas&atilde;o&rdquo;, destaca.<br /></p> <p class="texto">O terceiro aspecto levantado por Patricia &eacute; a necessidade de apoio &agrave;s escolas e docentes, por meio de pol&iacute;ticas, programas e investimentos. &ldquo;As escolas n&atilde;o podem enfrentar sozinhas um problema dessa magnitude. Al&eacute;m disso, o e aos professores &eacute; essencial, considerando que a carga hor&aacute;ria e o volume de trabalho docente nos anos finais s&atilde;o muito elevados&rdquo;, afirma.&nbsp;<br /></p> <p class="texto">Na vis&atilde;o da gerente de dados, avalia&ccedil;&atilde;o e monitoramento do Instituto Ayrton Senna, Daiane Zanon, &eacute; preciso pensar em alternativas para reverter a queda nas matr&iacute;culas, o que a pela articula&ccedil;&atilde;o de diversos setores e o reconhecimento da import&acirc;ncia do ensino para a forma&ccedil;&atilde;o dos estudantes. &ldquo;O foco &eacute; em estrat&eacute;gias como a busca ativa, o fortalecimento do apoio pedag&oacute;gico e a valoriza&ccedil;&atilde;o dessa etapa de ensino como base essencial para que todos os alunos tenham condi&ccedil;&otilde;es de seguir aprendendo&rdquo;, ressalta.<br /></p> <p style="text-align: center;"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/09/360x240/1_whatsapp_image_2025_04_09_at_18_43_32-49456549.jpeg" width="360" height="240" layout="responsive" alt="Daiane Zanon: &quot;Qualidade na oferta e avan&ccedil;os consistentes na aprendizagem&quot;"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Daiane Zanon: &quot;Qualidade na oferta e avan&ccedil;os consistentes na aprendizagem&quot;</b></figcaption> </div></p> <h3>Ensino m&eacute;dio<br /></h3> <p class="texto">O ensino m&eacute;dio, ao contr&aacute;rio do ensino fundamental, registrou aumento de 1,5% nas matr&iacute;culas entre 2023 e 2024, ando de 7,6 milh&otilde;es para 7,8 milh&otilde;es. Nesse segmento, os n&uacute;meros subiram tanto na rede p&uacute;blica quanto na particular. Para Daiane, a cria&ccedil;&atilde;o do P&eacute;-de-Meia teve participa&ccedil;&atilde;o importante no crescimento das matr&iacute;culas, mas a mudan&ccedil;a deve ser acompanhada pela qualidade da educa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;<br /></p> <p class="texto">&ldquo;A tend&ecirc;ncia &eacute; positiva e deve ser reconhecida, mas o desafio &eacute; garantir que esse aumento venha acompanhado de qualidade na oferta e avan&ccedil;os consistentes na aprendizagem, j&aacute; que apenas uma pequena parcela desses jovens conclui o ensino m&eacute;dio com o aprendizado adequado&rdquo;, exp&otilde;e.<br /></p> <h3>Educa&ccedil;&atilde;o infantil</h3> <p class="texto">Os n&uacute;meros do Censo Escolar 2024 tamb&eacute;m apontam a exist&ecirc;ncia de 78,1 mil creches em atividade em todo o Brasil. Esse segmento foi fortemente impactado entre 2020 e 2021, per&iacute;odo em que as matr&iacute;culas ca&iacute;ram 6,4% por conta dos efeitos da pandemia. Desde ent&atilde;o, por&eacute;m, houve uma retomada expressiva: entre 2021 e 2024, o n&uacute;mero de matr&iacute;culas cresceu 36,2% na rede privada e 16,8% na rede p&uacute;blica, superando os patamares anteriores &agrave; crise sanit&aacute;ria.</p> <p class="texto">"<span class="TextRun Highlight SCXW47899390 BCX0" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">Para atingir a meta estabelecida no Plano Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">(PNE)</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">2014-2025</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">, o Brasil precisa sair das atuais 4,2 milh&otilde;es para&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">cerca&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">de 5,4 milh&otilde;es de matr&iacute;culas. A estimativa leva em conta, al&eacute;m do Censo Escolar, a popula&ccedil;&atilde;o de at&eacute;&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">tr&ecirc;s</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0">&nbsp;anos apurada no &uacute;ltimo Censo Demogr&aacute;fico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O PNE prospecta 50% dessa popula&ccedil;&atilde;o matriculada at&eacute; 2025", publicou o MEC.</span></span><span class="EOP SCXW47899390 BCX0" data-c-props="{">&nbsp;</span></p> <p class="texto">Hoje, 33,1% das crian&ccedil;as matriculadas em creches est&atilde;o na rede privada &mdash; a maior participa&ccedil;&atilde;o do setor privado em todas as etapas da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. Desse total, mais da metade (52,8%) frequenta institui&ccedil;&otilde;es conveniadas com o poder p&uacute;blico. Nas redes p&uacute;blicas, o atendimento est&aacute; concentrado nos munic&iacute;pios: 99,8% dos alunos est&atilde;o matriculados em creches municipais.</p> <p class="texto">Na pr&eacute;-escola, o n&uacute;mero de matr&iacute;culas se manteve est&aacute;vel entre 2023 e 2024. A rede p&uacute;blica registrou leve queda de 0,9%, enquanto a rede privada teve um pequeno aumento de 0,4%. Considerando os dados do Censo Escolar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua (Pnad Cont&iacute;nua), o pa&iacute;s est&aacute; pr&oacute;ximo de alcan&ccedil;ar a universaliza&ccedil;&atilde;o do atendimento para crian&ccedil;as de quatro e cinco anos, conforme previsto na Constitui&ccedil;&atilde;o. Atualmente, h&aacute; cerca de 5,3 milh&otilde;es de matr&iacute;culas nessa etapa, pr&oacute;ximo da meta de 5,4 milh&otilde;es. Na pr&eacute;-escola, 22,1% dos alunos est&atilde;o na rede privada, sendo que mais de 197 mil deles frequentam institui&ccedil;&otilde;es conveniadas com o poder p&uacute;blico.</p> <h3>EJA e profissionais da educa&ccedil;&atilde;o</h3> <p class="texto">As matr&iacute;culas na Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA) continuam em decl&iacute;nio desde 2018. Em 2024, foram registrados 2,4 milh&otilde;es de estudantes, dos quais 2,2 milh&otilde;es est&atilde;o na rede p&uacute;blica e cerca de 200 mil na rede privada.&nbsp;De acordo com o MEC, o&nbsp;Exame Nacional para Certifica&ccedil;&atilde;o de Compet&ecirc;ncias de Jovens e Adultos (Encceja), aplicado pelo Inep, continua sendo uma das principais alternativas para obten&ccedil;&atilde;o do certificado de conclus&atilde;o dos ensinos fundamental e m&eacute;dio.</p> <p class="texto">A educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica brasileira conta, em 2024, com 2,4 milh&otilde;es de professores e 163.987 diretores. A maioria dos profissionais que ocupa cargos de dire&ccedil;&atilde;o possui ensino superior completo (91,5%) e &eacute; do sexo feminino (80,6%), aponta o levantamento.</p> <p class="texto"><strong>*Estagi&aacute;ria sob a supervis&atilde;o de Marina Rodrigues</strong></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/webstories/flipar/2025/04/7106489-os-trens-mais-rapidos-do-mundo.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2024/01/trem-de-alta-velocidade-do-Chile-2.jpg?20250409175600" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Flipar</strong> <span>Os trens mais rápidos do mundo</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/webstories/flipar/2025/04/7106487-chorinho-e-patrimonio-cultural-imaterial-do-brasil-conheca.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/04/09/choro_genero_musical_brasileiro_se_torna_patrimonio_imaterial_cultural_e1709315160196-49451685.jpg?20250409175531" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Flipar</strong> <span>"Chorinho" é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil; conheça!</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/webstories/flipar/2025/04/7106482-estudo-mostra-posicao-da-forca-aerea-do-brasil-no-ranking-mundial.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2024/02/01-Cacas-da-Forca-Aerea-Brasileira-FAB-DivulgacaoSgt.-P.SilvaForca-Aerea-Brasileira-e1724068210590.jpg?20250409175252" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Flipar</strong> <span>Estudo mostra posição da Força Aérea do Brasil no ranking mundial</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <div class="OutlineElement Ltr SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline; color: #555555; font-family: rawline, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 16px;"> <p class="Paragraph SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.6rem; line-height: 1.75; border: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="TextRun Highlight SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">Para atingir a meta estabelecida no Plano Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">(PNE)</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">2014-2025</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">, o Brasil precisa sair das atuais 4,2 milh&otilde;es para&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">cerca&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">de 5,4 milh&otilde;es de matr&iacute;culas. A estimativa leva em conta, al&eacute;m do Censo Escolar, a popula&ccedil;&atilde;o de at&eacute;&nbsp;</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">tr&ecirc;s</span><span class="NormalTextRun SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;">&nbsp;anos apurada no &uacute;ltimo Censo Demogr&aacute;fico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O PNE prospecta 50% dessa popula&ccedil;&atilde;o matriculada at&eacute; 2025.</span></span><span class="EOP SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline;" data-c-props="{">&nbsp;</span></p> </div> <div class="ListContainerWrapper SCXW47899390 BCX0" style="margin: 0px; padding: 0px; box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: baseline; color: #555555; font-family: rawline, helvetica, arial, sans-serif; font-size: 16px;">&nbsp;</div>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/09/675x450/1_censo_escolar-49455674.webp?20250409180650?20250409180650", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Júlia Giusti*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 1v2p58

Eu, Estudante 194z1o

pesquisa nacional

Censo Escolar 2024 revela declínio de matrículas na educação básica brasileira 3c32

Segundo dados do Censo Escolar 2024, divulgado nesta quarta-feira (9/4) pelo MEC, o número total de estudantes matriculados no ensino básico reduziu em 216 mil em relação a 2023. Rede particular tem aumento de matrículas, enquanto pública sofre queda 1od52

Entre 2023 e 2024, houve redução do número de matrículas na educação básica. De acordo com dados do Censo Escolar 2024, divulgado nesta quarta-feira (9/4) pelo Ministério da Educação (MEC), o total de estudantes matriculados nesse nível de ensino foi cerca de 47,1 milhões, 216 mil (0,5%) a menos que em 2023. O declínio é reflexo do recuo nas matrículas na rede pública, que ou de 37,9 milhões em 2023 para 37,6 milhões em 2024. Por outro lado, a rede particular teve aumento de 9,4 milhões para 9,5 milhões.

No ensino fundamental, foram 26 milhões de matrículas, etapa escolar com maior quantidade de alunos. O índice vem caindo ao longo dos últimos cinco anos, chegando a uma redução de 2,7% em relação a 2020. Nesse período, a redução foi mais acentuada nos anos finais, do 6° ao 9° ano desse segmento (3,6%) do que nos anos iniciais, do 1° ao 5° ano (2%). Em ambos, a quantidade de alunos que frequentavam escolas particulares aumentou, sendo 2,2% a mais para os anos iniciais de 2023 para 2024 e 1% para os anos finais. 

Ensino fundamental 2d4z5q

Para a superintendente do Itaú Social, Patricia Guedes, a redução de matrículas no ensino fundamental pode ser analisada sob três aspectos: efeitos da pandemia de covid-19 na educação, pouco investimento em políticas educacionais e volume de trabalho docente. 

Em relação ao primeiro ponto, a especialista diz que os estudantes dos anos finais enfrentam desafios na recuperação da aprendizagem, porque essa, nos anos iniciais, não foi bem consolidada. “Eles precisavam de muito mais na fase de transição entre o 5º e o 6º ano. Os esforços e as políticas de recomposição exigem consistência e investimento constante”, aponta.

Arquivo pessoal - Patricia Guedes: "Apoio de políticas, programas e investimentos"

Outra questão se refere aos investimentos “bastante tímidos” em programas que incentivam a permanência escolar, como o Pé-de-Meia, que oferece auxílio financeiro a estudantes do ensino médio de escolas públicas. Patricia cita o programa Escola das Adolescências, voltado aos anos finais do ensino fundamental, e critica o baixo orçamento do programa, considerando que as iniciativas para esse segmento ainda são escassas. 

“Apesar de alguns estados e municípios estarem estruturando políticas para os anos finais, ainda percebemos que há uma carência de atenção para tornar essa etapa com mais foco na aprendizagem, maior engajamento dos adolescentes, mais interesse e sentido, de modo a estimular sua permanência na escola e evitar a evasão”, destaca.

O terceiro aspecto levantado por Patricia é a necessidade de apoio às escolas e docentes, por meio de políticas, programas e investimentos. “As escolas não podem enfrentar sozinhas um problema dessa magnitude. Além disso, o e aos professores é essencial, considerando que a carga horária e o volume de trabalho docente nos anos finais são muito elevados”, afirma. 

Na visão da gerente de dados, avaliação e monitoramento do Instituto Ayrton Senna, Daiane Zanon, é preciso pensar em alternativas para reverter a queda nas matrículas, o que a pela articulação de diversos setores e o reconhecimento da importância do ensino para a formação dos estudantes. “O foco é em estratégias como a busca ativa, o fortalecimento do apoio pedagógico e a valorização dessa etapa de ensino como base essencial para que todos os alunos tenham condições de seguir aprendendo”, ressalta.

Arquivo pessoal - Daiane Zanon: "Qualidade na oferta e avanços consistentes na aprendizagem"

Ensino médio 5u13q

O ensino médio, ao contrário do ensino fundamental, registrou aumento de 1,5% nas matrículas entre 2023 e 2024, ando de 7,6 milhões para 7,8 milhões. Nesse segmento, os números subiram tanto na rede pública quanto na particular. Para Daiane, a criação do Pé-de-Meia teve participação importante no crescimento das matrículas, mas a mudança deve ser acompanhada pela qualidade da educação. 

“A tendência é positiva e deve ser reconhecida, mas o desafio é garantir que esse aumento venha acompanhado de qualidade na oferta e avanços consistentes na aprendizagem, já que apenas uma pequena parcela desses jovens conclui o ensino médio com o aprendizado adequado”, expõe.

Educação infantil 4y6s5j

Os números do Censo Escolar 2024 também apontam a existência de 78,1 mil creches em atividade em todo o Brasil. Esse segmento foi fortemente impactado entre 2020 e 2021, período em que as matrículas caíram 6,4% por conta dos efeitos da pandemia. Desde então, porém, houve uma retomada expressiva: entre 2021 e 2024, o número de matrículas cresceu 36,2% na rede privada e 16,8% na rede pública, superando os patamares anteriores à crise sanitária.

"Para atingir a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2025, o Brasil precisa sair das atuais 4,2 milhões para cerca de 5,4 milhões de matrículas. A estimativa leva em conta, além do Censo Escolar, a população de até três anos apurada no último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PNE prospecta 50% dessa população matriculada até 2025", publicou o MEC. 

Hoje, 33,1% das crianças matriculadas em creches estão na rede privada — a maior participação do setor privado em todas as etapas da educação básica. Desse total, mais da metade (52,8%) frequenta instituições conveniadas com o poder público. Nas redes públicas, o atendimento está concentrado nos municípios: 99,8% dos alunos estão matriculados em creches municipais.

Na pré-escola, o número de matrículas se manteve estável entre 2023 e 2024. A rede pública registrou leve queda de 0,9%, enquanto a rede privada teve um pequeno aumento de 0,4%. Considerando os dados do Censo Escolar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o país está próximo de alcançar a universalização do atendimento para crianças de quatro e cinco anos, conforme previsto na Constituição. Atualmente, há cerca de 5,3 milhões de matrículas nessa etapa, próximo da meta de 5,4 milhões. Na pré-escola, 22,1% dos alunos estão na rede privada, sendo que mais de 197 mil deles frequentam instituições conveniadas com o poder público.

EJA e profissionais da educação 2856c

As matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) continuam em declínio desde 2018. Em 2024, foram registrados 2,4 milhões de estudantes, dos quais 2,2 milhões estão na rede pública e cerca de 200 mil na rede privada. De acordo com o MEC, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), aplicado pelo Inep, continua sendo uma das principais alternativas para obtenção do certificado de conclusão dos ensinos fundamental e médio.

A educação básica brasileira conta, em 2024, com 2,4 milhões de professores e 163.987 diretores. A maioria dos profissionais que ocupa cargos de direção possui ensino superior completo (91,5%) e é do sexo feminino (80,6%), aponta o levantamento.

*Estagiária sob a supervisão de Marina Rodrigues

Para atingir a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2025, o Brasil precisa sair das atuais 4,2 milhões para cerca de 5,4 milhões de matrículas. A estimativa leva em conta, além do Censo Escolar, a população de até três anos apurada no último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PNE prospecta 50% dessa população matriculada até 2025.