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O pesquisador fez parte de um grupo de 900 cientistas de 24 pa&iacute;ses dos seis continentes que analisaram as necessidades de conserva&ccedil;&atilde;o de 10,1 mil esp&eacute;cies de r&eacute;pteis no planeta. O estudo, publicado em 12 de maio deste ano na revista cient&iacute;fica internacional Nature, constatou que pelo menos 21% de todas as esp&eacute;cies est&atilde;o amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">Em outro artigo espec&iacute;fico para o bioma do Centro-Oeste, publicado em outubro de 2014, na revista <a href="/brasil/2021/12/amp/4969173-os-projetos-herdados-da-ditadura-militar-que-ameacam-terras-de-indigenas-isolados.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Biological Conservation</a>, o grupo de estudos de Guarino constatou que, entre as esp&eacute;cies com pequenas distribui&ccedil;&otilde;es geogr&aacute;ficas, 80% a 90% n&atilde;o est&atilde;o em &aacute;reas protegidas. &ldquo;A gente considerou o tamanho dos bichos, onde comem, onde vivem, e v&aacute;rias caracter&iacute;sticas para definir quanto da distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica deles deveria ser preservado para que a esp&eacute;cie tenha um risco de extin&ccedil;&atilde;o baixo&rdquo;, explica o docente, que desenvolve essa rotina h&aacute; quase 22 anos.</p> <p class="texto">De acordo com a pesquisa, 94% das esp&eacute;cies de lagartos end&ecirc;micos do cerrado possuem grandes lacunas de conserva&ccedil;&atilde;o. 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"A quest&atilde;o &eacute; o entorno, porque as &aacute;reas protegidas n&atilde;o podem virar ilhas em &aacute;rea urbana e agr&iacute;cola, pois as popula&ccedil;&otilde;es ficam isoladas e perdem variabilidade gen&eacute;tica, que &eacute; importante para a sobreviv&ecirc;ncia desses animais", contextualiza o professor Guarino.</p> <p class="texto">A estudante de gradua&ccedil;&atilde;o de zoologia da UnB Dianara Figueiredo, 24 anos, que est&aacute; no laborat&oacute;rio do curso h&aacute; quatro anos e meio, afirma que o artigo sobre o cerrado vem de um trabalho de longa dura&ccedil;&atilde;o em que conseguiram determinar a distribui&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica das esp&eacute;cies. Mesmo que o JBB seja uma &aacute;rea protegida, a estudante esclarece que &eacute; um local com participa&ccedil;&atilde;o da comunidade, onde os bichos est&atilde;o pr&oacute;ximos das pessoas e carros. "Se uma mesma esp&eacute;cie &eacute; capturada e recapturada tantas vezes ao ano ou ao m&ecirc;s, a gente consegue saber", detalha.</p> <div style="position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden;"><iframe style="width: 100%; height: 100%; position: absolute; left: 0px; top: 0px; overflow: hidden;" src="https://www.dailymotion.com/embed/video/x8ci1qz?autoplay=1" width="100%" height="100%" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen" data-mce-fragment="1"> </iframe></div> <h3>Esp&eacute;cies amea&ccedil;adas</h3> <p class="texto">Para armazenar os dados desse controle, no Brasil, existe a Lista Nacional de Esp&eacute;cies Amea&ccedil;adas de Extin&ccedil;&atilde;o, do Minist&eacute;rio do Meio Ambiente (MMA), feita junto de especialistas de 200 institui&ccedil;&otilde;es nacionais e internacionais. A &uacute;ltima lista, divulgada em 8 de junho, mostra que 1,2 mil esp&eacute;cies e subesp&eacute;cies da fauna, entre 71 r&eacute;pteis, est&atilde;o amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o &mdash; o que corresponde a quase 6% das mapeadas &mdash;, com nove esp&eacute;cies extintas. O grupo das end&ecirc;micas &eacute; o mais amea&ccedil;ado, pela falta de&nbsp;locais alternativos para a sua sobreviv&ecirc;ncia. No cerrado, j&aacute; houve registro de 30 esp&eacute;cies de lagartos end&ecirc;micos.</p> <p class="texto">O estudo global, com participa&ccedil;&atilde;o do professor Guarino, traz que, mundialmente, 30% dos r&eacute;pteis que habitam florestas est&atilde;o em risco de extin&ccedil;&atilde;o, em compara&ccedil;&atilde;o com 14% dos r&eacute;pteis em ambientes &aacute;ridos. O artigo evidencia que esses animais sofrem amea&ccedil;as com a explora&ccedil;&atilde;o madeireira e de agricultura. "Temos dados de como a popula&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis aumenta ou diminui naturalmente, se um ano foi mais seco que o outro, o que influencia na sobreviv&ecirc;ncia deles", contextualiza o zoologista da equipe Gabriel Costa, 42.</p> <p class="texto">Para o ambientalista do grupo SOS Ribeir&atilde;o Sobradinho Nelson Rodrigues, h&aacute; v&aacute;rios fatores para a amea&ccedil;a de extin&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis. Segundo ele, o primeiro &eacute; a informa&ccedil;&atilde;o. Muitas vezes, as pautas sobre a extin&ccedil;&atilde;o de animais d&atilde;o &ecirc;nfase &agrave; on&ccedil;a pintada, mico-le&atilde;o dourado ou anta. "Os r&eacute;pteis v&atilde;o ficando esquecidos, mas s&atilde;o importantes para a cadeia alimentar, porque depois vem o crescimento desordenado dos predadores, invas&otilde;es que atrapalham mais ainda", avalia o especialista.</p> <p class="texto">H&aacute; dois anos, junto da equipe da regi&atilde;o serrana do DF, Nelson faz o plantio de mudas na repara&ccedil;&atilde;o do Ribeir&atilde;o Sobradinho, o que totaliza 8km da nascente at&eacute; a sa&iacute;da da cidade. Durante o trabalho, ele percebeu que os predadores de r&eacute;pteis n&atilde;o costumam encontr&aacute;-los na natureza e acabam indo para a &aacute;rea urbana ou meio rural. "As queimadas tamb&eacute;m t&ecirc;m um impacto forte, porque leva tempo para se regenerar, ainda mais no per&iacute;odo de seca, entre junho e agosto. &Eacute; por isso que fazemos esse plantio de mudas", conclui Nelson.</p> <h3>Cen&aacute;rio</h3> <h3>Vida animal em risco</h3> <ul> <li>1.249 esp&eacute;cies e subesp&eacute;cies da fauna amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o</li> <li>9 extintas ou regionalmente extintas (n&atilde;o contabilizadas como amea&ccedil;adas)</li> <li>219 esp&eacute;cies e subesp&eacute;cies entraram na lista</li> <li>144 sa&iacute;ram da lista</li> <li>124 foram avaliadas pela primeira vez</li> </ul> <h3><strong>N&iacute;vel do perigo</strong></h3> <ul> <li>1 extinta na natureza (Pauxi, nome cient&iacute;fico da ave Galliformes Cracidae Pauxi)</li> <li>358 criticamente em perigo</li> <li>425 em perigo</li> <li>465 vulner&aacute;vel</li> </ul> <h3>Entre as 1.249 amea&ccedil;adas de extin&ccedil;&atilde;o<br /></h3> <ul> <li>257 aves</li> <li>59 anf&iacute;bios</li> <li>71 r&eacute;pteis</li> <li>102 mam&iacute;feros</li> <li>97 peixes marinhos</li> <li>291 peixes continentais</li> <li>97 invertebrados aqu&aacute;ticos</li> <li>275 invertebrados terrestres</li> </ul> <p class="texto"><em>Fonte: Lista Nacional de Esp&eacute;cies Amea&ccedil;adas de Extin&ccedil;&atilde;o/Minist&eacute;rio do Meio Ambiente (MMA)</em></p> <p class="texto"><em><div class="galeria-cb"> <amp-carousel class="carousel1" layout="fixed-height" height="300" type="slides"> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk14-26059546.jpg?20220715172543" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. Cr&eacute;dito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Bras&iacute;lia - DF. Cidades. Vistoria de preserva&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis no Jardim Bot&acirc;nico de Bras&iacute;lia. " width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Carlos Vieira/CB/D.A.Press - <b> 15/07/2022. Cr&eacute;dito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Bras&iacute;lia - DF. Cidades. Vistoria de preserva&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis no Jardim Bot&acirc;nico de Bras&iacute;lia. </b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk15-26059561.jpg?20220715172542" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. Cr&eacute;dito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Bras&iacute;lia - DF. Cidades. Vistoria de preserva&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis no Jardim Bot&acirc;nico de Bras&iacute;lia. " width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Carlos Vieira/CB/D.A.Press - <b> 15/07/2022. Cr&eacute;dito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Bras&iacute;lia - DF. Cidades. Vistoria de preserva&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis no Jardim Bot&acirc;nico de Bras&iacute;lia. </b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk17-26059611.jpg?20220715172540" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília. " width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Carlos Vieira/CB/D.A.Press - <b> 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília. </b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk18-26059626.jpg?20220715172531" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. 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Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília. " width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Carlos Vieira/CB/D.A.Press - <b>Zoologistas da UnB usam 90 armadilhas — com baldes enterrados no chão, conectados por cercas-guia</b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk06-26059423.jpg" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília. O professor de zoologia da UnB, Guarino Colli (boné) e os alunos Gabriel Costa (camisa vermelha) e Diainara Figueiredo (blusa azul). " width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Fotos: Carlos Vieira/CB/D.A.Press - <b> O professor Guarino e os alunos Gabriel Costa e Diainara Figueiredo no JBB</b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk10-26059486.jpg?20220715172556" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília. " width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Carlos Vieira/CB/D.A.Press - <b> 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília. </b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/07/15/150722kk11-26059501.jpg?20220715172555" class="contain" layout="fill" alt=" 15/07/2022. Cr&eacute;dito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Bras&iacute;lia - DF. Cidades. Vistoria de preserva&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis no Jardim Bot&acirc;nico de Bras&iacute;lia. 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Eu, Estudante 194z1o

Meio Ambiente

Pesquisadores da UnB estudam a preservação dos lagartos do cerrado 5y1m57

Professor da UnB acompanha a conservação das espécies de lagarto do cerrado há 22 anos. Equipe faz o trabalho de campo na reserva ecológica do IBGE e no Jardim Botânico de Brasília usando armadilhas para analisar os animais 1e5m6g

Duas vezes por semana, o professor de zoologia da Universidade de Brasília (UnB) Guarino Colli percorre matas de áreas de preservação do Distrito Federal para acompanhar a conservação dos lagartos do cerrado. O pesquisador fez parte de um grupo de 900 cientistas de 24 países dos seis continentes que analisaram as necessidades de conservação de 10,1 mil espécies de répteis no planeta. O estudo, publicado em 12 de maio deste ano na revista científica internacional Nature, constatou que pelo menos 21% de todas as espécies estão ameaçadas de extinção.

Em outro artigo específico para o bioma do Centro-Oeste, publicado em outubro de 2014, na revista Biological Conservation, o grupo de estudos de Guarino constatou que, entre as espécies com pequenas distribuições geográficas, 80% a 90% não estão em áreas protegidas. “A gente considerou o tamanho dos bichos, onde comem, onde vivem, e várias características para definir quanto da distribuição geográfica deles deveria ser preservado para que a espécie tenha um risco de extinção baixo”, explica o docente, que desenvolve essa rotina há quase 22 anos.

De acordo com a pesquisa, 94% das espécies de lagartos endêmicos do cerrado possuem grandes lacunas de conservação. Para análise desses animais, a equipe de zoologistas usa 90 armadilhas — com baldes enterrados no chão e conectados por cercas-guia de metal — distribuídas em duas matas, sendo 20 na Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras 20 no Jardim Botânico de Brasília (JBB).

Saiba Mais 4u4n38

Também há cinco parcelas de cerrado submetidas a diferentes regimes de queima controlada, com 10 armadilhas cada. "A questão é o entorno, porque as áreas protegidas não podem virar ilhas em área urbana e agrícola, pois as populações ficam isoladas e perdem variabilidade genética, que é importante para a sobrevivência desses animais", contextualiza o professor Guarino.

A estudante de graduação de zoologia da UnB Dianara Figueiredo, 24 anos, que está no laboratório do curso há quatro anos e meio, afirma que o artigo sobre o cerrado vem de um trabalho de longa duração em que conseguiram determinar a distribuição geográfica das espécies. Mesmo que o JBB seja uma área protegida, a estudante esclarece que é um local com participação da comunidade, onde os bichos estão próximos das pessoas e carros. "Se uma mesma espécie é capturada e recapturada tantas vezes ao ano ou ao mês, a gente consegue saber", detalha.

Espécies ameaçadas 2j3z3x

Para armazenar os dados desse controle, no Brasil, existe a Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), feita junto de especialistas de 200 instituições nacionais e internacionais. A última lista, divulgada em 8 de junho, mostra que 1,2 mil espécies e subespécies da fauna, entre 71 répteis, estão ameaçadas de extinção — o que corresponde a quase 6% das mapeadas —, com nove espécies extintas. O grupo das endêmicas é o mais ameaçado, pela falta de locais alternativos para a sua sobrevivência. No cerrado, já houve registro de 30 espécies de lagartos endêmicos.

O estudo global, com participação do professor Guarino, traz que, mundialmente, 30% dos répteis que habitam florestas estão em risco de extinção, em comparação com 14% dos répteis em ambientes áridos. O artigo evidencia que esses animais sofrem ameaças com a exploração madeireira e de agricultura. "Temos dados de como a população de répteis aumenta ou diminui naturalmente, se um ano foi mais seco que o outro, o que influencia na sobrevivência deles", contextualiza o zoologista da equipe Gabriel Costa, 42.

Para o ambientalista do grupo SOS Ribeirão Sobradinho Nelson Rodrigues, há vários fatores para a ameaça de extinção de répteis. Segundo ele, o primeiro é a informação. Muitas vezes, as pautas sobre a extinção de animais dão ênfase à onça pintada, mico-leão dourado ou anta. "Os répteis vão ficando esquecidos, mas são importantes para a cadeia alimentar, porque depois vem o crescimento desordenado dos predadores, invasões que atrapalham mais ainda", avalia o especialista.

Há dois anos, junto da equipe da região serrana do DF, Nelson faz o plantio de mudas na reparação do Ribeirão Sobradinho, o que totaliza 8km da nascente até a saída da cidade. Durante o trabalho, ele percebeu que os predadores de répteis não costumam encontrá-los na natureza e acabam indo para a área urbana ou meio rural. "As queimadas também têm um impacto forte, porque leva tempo para se regenerar, ainda mais no período de seca, entre junho e agosto. É por isso que fazemos esse plantio de mudas", conclui Nelson.

Cenário 374wf

Vida animal em risco 6m1d1n

  • 1.249 espécies e subespécies da fauna ameaçadas de extinção
  • 9 extintas ou regionalmente extintas (não contabilizadas como ameaçadas)
  • 219 espécies e subespécies entraram na lista
  • 144 saíram da lista
  • 124 foram avaliadas pela primeira vez

Nível do perigo 2e5w2q

  • 1 extinta na natureza (Pauxi, nome científico da ave Galliformes Cracidae Pauxi)
  • 358 criticamente em perigo
  • 425 em perigo
  • 465 vulnerável

Entre as 1.249 ameaçadas de extinção 1u265u

  • 257 aves
  • 59 anfíbios
  • 71 répteis
  • 102 mamíferos
  • 97 peixes marinhos
  • 291 peixes continentais
  • 97 invertebrados aquáticos
  • 275 invertebrados terrestres

Fonte: Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção/Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília.
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília.
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília.
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 94% das espécies de lagartos endêmicos do cerrado possuem grandes lacunas de conservação
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília.
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília.
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - Zoologistas da UnB usam 90 armadilhas — com baldes enterrados no chão, conectados por cercas-guia
Fotos: Carlos Vieira/CB/D.A.Press - O professor Guarino e os alunos Gabriel Costa e Diainara Figueiredo no JBB
Carlos Vieira/CB/D.A.Press - 15/07/2022. Crédito: Carlos Vieira/CB/D. A Press. Brasil. Brasília - DF. Cidades. Vistoria de preservação de répteis no Jardim Botânico de Brasília.
Fotos: Carlos Vieira/CB/D.A.Press - O professor de zoologia da UnB Guarino Colli segura um lagarto endêmico do cerrado (Enyalius capetinga) em uma das armadilhas do Jardim Botânico de Brasília