
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) foi confirmado como sede oficial da Cúpula dos Chefes de Estado do Brics, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho. O fórum de cooperação econômica deve reunir cerca de 4 mil participantes — entre chefes de estado e delegações de mais de 40 países, imprensa e sociedade civil.
O local escolhido ou por reformas em áreas internas e externas no ano ado, quando também sediou reuniões do G20. Para facilitar a logística e segurança da reunião, a Prefeitura do Rio decretou feriado municipal na segunda-feira, 7 de julho.
O Executivo municipal estima um impacto financeiro superior a R$ 23 milhões durante os dois dias do evento, com benefícios diretos para os setores de turismo, hotelaria, transporte e serviços.
Criado como espaço de articulação político-diplomática entre países do Sul Global, atualmente, o Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
O grupo atua em áreas como economia, comércio, segurança, meio ambiente, ciência, tecnologia e cooperação entre os povos.
Adesão da Colômbia
O presidente colombiano Gustavo Petro formalizou um pedido de entrada no grupo na semana ada, em encontro com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NDB), Dilma Rousseff, em Xangai. A adesão permitiria ao país ar empréstimos com condições favoráveis e fortalecer sua capacidade de resposta a desafios como as mudanças climáticas e as crises econômicas globais.
“Iniciamos nossa entrada no Novo Banco de Desenvolvimento, NDB, Xangai, República Popular da China. Estou me reunindo com Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e sua atual diretora”, disse Petro em sua conta pessoal na rede social X.
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O anúncio ocorreu após a Colômbia oficializar sua entrada na iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda — também conhecida como “Cinturão e Rota”, projeto de infraestrutura e comércio proposto pela China, que visa conectar a Ásia a países da Europa, África, América Latina e outras regiões.
Com a adesão, os Estados Unidos anunciaram oposição ao projeto e declararam que irão usar seu poder no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para bloquear empréstimos a projetos colombianos que envolvam investidores chineses. O país ameaça fazer o mesmo em outros países da região que aderirem à Rota da Seda.