O Banco Central (BC) divulgou, nesta quarta-feira (7/2), que após a saída de R$ 87,8 bilhões da caderneta de poupança em 2023, foram realizados, apenas em janeiro de 2024, saques líquidos de R$ 20,1 bilhões. Esse foi o segundo maior saque líquido para o mês na série histórica iniciada em 1995, só atrás de janeiro do ano ado (R$ 33,630 bilhões).
Os saques na poupança têm sido recorrentes em um cenário de juros ainda elevados, o que reduz a competitividade desse investimento. Embora o Banco Central tenha iniciado um ciclo de cortes que já reduziu a Selic (taxa de juros) cinco vezes em 0,5 ponto percentual, para o patamar atual de 11,25%, a taxa segue muito favorável a outros investimentos no mercado de renda fixa.
Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), hoje em 0,0083% ao mês (0,0996% ao ano), mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Quando a Selic está abaixo de 8,5%, a atualização é feita pela TR mais 70% da taxa básica de juros.
No mês ado, foram aplicados na poupança R$ 332,266 bilhões, enquanto R$ 352,415 bilhões foram sacados pelos brasileiros. Considerando o rendimento de R$ 5,186 bilhões, o saldo total da caderneta somou R$ 968,071 bilhões ao fim de janeiro.
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