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Já com a destinação dos 56,4 milhões de hectares para a regularização fundiária, os proprietários dos novos imóveis ficariam responsáveis pela proteção de 39,7 milhões de hectares de vegetação – entre Reserva Legal e Área de Preservação Permanente (APP) – além de arcar com os eventuais ivos ambientais, isto é, com a recuperação do que foi desmatado além do previsto em lei.</p> <p class="texto">A proposta do Escolhas é que a regularização considere o valor real das terras no mercado, gerando uma arrecadação de R$ 470 bilhões para os cofres públicos, que seriam direcionados para um fundo voltado à criação de novas Unidades de Conservação e sua efetiva proteção.<br /></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/mundo/2023/08/5118714-equador-o-resultado-da-votacao-historica-que-impacta-no-futuro-da-exploracao-de-petroleo-na-amazonia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/08/21/d6443a90_4049_11ee_bab0_73a7228f7a59-29074862.jpg?20230821165002" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Mundo</strong> <span>Equador: o resultado da votação histórica que impacta no futuro da exploração de petróleo na Amazônia </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2023/08/5118696-eleitores-do-equador-votam-contra-projeto-petrolifero-em-area-da-amazonia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/08/21/000_33rq9he-29077400.jpg?20230821170402" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Mundo</strong> <span>Eleitores do Equador votam contra projeto petrolífero em área da Amazônia</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2023/08/5118088-quais-sao-os-paises-que-mais-fazem-pesquisas-sobre-a-amazonia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/08/18/_130828145_gettyimages_1484884362-29026666.jpg?20230818114348" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Quais são os países que mais fazem pesquisas sobre a Amazônia?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2023/08/5117864-helicopitero-com-servidor-da-funai-desaparece-na-amazonia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2023/08/17/1200x801/1_pareuq_enacional-29020137.png?20230817160242" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Helicóptero com servidor da Funai desaparece na Amazônia</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/23/1200x801/1_florestaamazonia-28540844.jpg?20230723171333?20230723171333", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/23/1000x1000/1_florestaamazonia-28540844.jpg?20230723171333?20230723171333", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/23/800x600/1_florestaamazonia-28540844.jpg?20230723171333?20230723171333" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Fernanda Strickland", "url": "/autor?termo=fernanda-strickland" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 5s1x4s

Instituto Escolhas propõe novo Arcabouço Fundiário para a Amazônia 186h2h
AMAZÔNIA

Instituto Escolhas propõe novo Arcabouço Fundiário para a Amazônia 5p315y

Novo estudo recomenda a proteção imediata de 59 milhões de hectares de florestas 6c6r72

Quase um quarto da Amazônia brasileira — que representa 118 milhões de hectares — são terras públicas ainda sem destinação definida. Para o Instituto Escolhas, responsável pelo levantamento, o fato torna as terras vulneráveis à ocupação irregular e, por isso, é necessária a criação de um novo arcabouço fundiário para proteger a floresta. 

De acordo com a entidade, que lançou o estudo nesta segunda-feira(21/8), mais de 50 milhões de hectares já foram ocupados, enquanto a postura vagarosa do Estado – que não encaminha a destinação – alimenta o ciclo de avanço sobre a floresta: primeiro, a terra é ocupada, depois desmatada e, anos depois, parte acaba sendo regularizada por um preço muito abaixo do mercado.

“Algo não está certo e a situação fundiária do país precisa ser urgentemente revista”, diz o instituto. “O Estado brasileiro falha quando não destina suas terras nem para a conservação ambiental, nem para outros usos. E o que fazer agora que boa parte da área já foi ocupada?”, questiona Larissa Rodrigues, gerente de portfólio do Instituto Escolhas e responsável pela pesquisa que deu origem à publicação. “Objetivamente, estamos falando de um acordo político para lidar com essa realidade se quisermos ter alguma chance real de manter em pé o que ainda temos de floresta”, critica.

Os números do acordo 40485s

Segundo o estudo, a Amazônia tem 59,4 milhões de hectares de terras públicas sem destinação e ainda não ocupadas. Essas áreas devem ser imediatamente destinadas à conservação ambiental. Para os outros 56,4 milhões de hectares já ocupados, a regularização fundiária deve ser avaliada. “Caso contrário, o ciclo ‘ocupar, desmatar e regularizar’ nunca terá fim”, diz a entidade.

Com a destinação acima concretizada, a Amazônia teria 231 milhões de hectares protegidos, entre Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Territórios Quilombolas. Hoje, são 171 milhões. Já com a destinação dos 56,4 milhões de hectares para a regularização fundiária, os proprietários dos novos imóveis ficariam responsáveis pela proteção de 39,7 milhões de hectares de vegetação – entre Reserva Legal e Área de Preservação Permanente (APP) – além de arcar com os eventuais ivos ambientais, isto é, com a recuperação do que foi desmatado além do previsto em lei.

A proposta do Escolhas é que a regularização considere o valor real das terras no mercado, gerando uma arrecadação de R$ 470 bilhões para os cofres públicos, que seriam direcionados para um fundo voltado à criação de novas Unidades de Conservação e sua efetiva proteção.