Mais de 20 anos se aram desde o lançamento da animação e Lilo & Stitch volta para as telas de cinema e para os corações das crianças. Agora em formato live action, o longa estreia nesta quinta-feira (22/5).
Duas estreantes chamam atenção, Maia Kealoha estrela o seu primeiro papel no cinema, enquanto Sophie Figueiredo Soriano, por sua vez, estreia na dublagem, dando a voz brasileira para a atriz mirim. Márcio Simões retorna como a voz do pequeno alienígena azul.
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Márcio Simões é dublador há 39 anos, e dublou o Stitch na animação de 2002 e em todos os longas e séries subsequentes. Apesar de ter trabalhado em todas essas produções, ele só conseguiu o papel no live action através de testes com outros profissionais, mas ressalta que todo o trabalho valeu a pena, e que voltar para o pequeno alienígena azul foi um presente.
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“Eu fui me apegando ao personagem e ganhando mais experiência, curtindo mais ele. O filme está mais atualizado, o boneco e a animação estão muito bons, porque você assiste o e tem a impressão de que o Stitch está ali. Isso facilita o nosso trabalho também, porque a gente entra mais facilmente na trama”, destaca o artista, que deu voz ao personagem que marcou gerações e faz sucesso com as crianças até hoje, mais de 20 anos desde o lançamento do longa original.
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“Fiquei muito feliz de conseguir fazer de novo e espero que eu consiga chegar no coração dessa nova geração, que quando ouvirem o jeito dele falar, pareça com um amigo conversando com eles. Não estou só fazendo a voz e dublando, eu estou conversando com as crianças, com as pessoas, o Stitch está conversando, e isso cria uma intimidade com a história”, completa Márcio.
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Para dar voz a Lilo no novo longa, Sophie Figueiredo Soriano, de apenas oito anos, fez sua estreia na dublagem. A jovem não era familiarizada com a história antes de conseguir o papel, mas conta que ou a ter um carinho pelos personagens depois de trabalhar no filme. “Eu amei dublar, mas foi um pouquinho complicado, o mais difícil foi rir. A tia Angélica [diretora de dublagem] tinha que fazer cosquinha em mim, aí eu conseguia rir muito”, conta Sophie.