Dança

Companhia brasiliense de balé traz repertório de clássicos ao Teatro Nacional

Companhia brasiliense de balé estreia neste domingo (4/5), na sala Martins Pena, com repertório que traz clássicos e uma peça cubana

A companhia é formada por 12 bailarinos e tem repertório clássico e neoclássico -  (crédito: RAYAN RIBEIRO)
A companhia é formada por 12 bailarinos e tem repertório clássico e neoclássico - (crédito: RAYAN RIBEIRO)

A Companhia de Bailarinos de Brasília sobe ao palco da sala Martins Pena, no Teatro Nacional, neste domingo (4/5) hoje, com a promessa de realizar um sonho de boa parte da comunidade de dançarinos da cidade: se tornar a companhia oficial da capital. Idealizada pela professora Tereza Braga e pelo coreógrafo cubano Luís Rubens, o grupo é formado por 12 bailarinos de Brasília e de outros estados e estreia hoje com um programa que traz peças clássicas e neoclássicas.

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A companhia foi viabilizada com recursos de uma emenda parlamentar e as audições foram realizadas em fevereiro. "Isso é um sonho de todos os professores e bailarinos da cidade", diz Tereza Braga, diretora geral do grupo. "A gente pretende perpetuar e conseguir formar uma permanência com essa companhia. A gente fica na dependência de emenda parlamentar, mas creio que, futuramente, se for oficializar, seja uma coisa do GDF. Enquanto isso, estamos dando início a essa caminhada."

Para marcar a estreia, a companhia também trouxe a bailarina Ana Botafogo, que vai fazer uma masterclass e um encontro com alunos da Escola de Formação de Bailarinos de Brasília. A companhia também lança o 2º Festival Internacional de Dança de Brasília (FID), que será realizado em outubro deste ano. Por enquanto, os ensaios do grupo são realizados no Centro de Dança, mas a intenção é ter uma sede própria no futuro. 

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Para a estreia, o diretor artístico da companhia, Luis Rubens, preparou um programa que traz peças clássicas e neoclássicas e convidou os bailarinos Laura Barbosa e Axel Jaramillo, da Companhia de Monterrey, do México, para uma participação especial. Na primeira parte, está o balé cubano Majísimo, de Jorge Garcia, com adaptação de Luis Rubens. "É uma coreografia despretensiosa feita para apresentar a Cia de Cuba, e foi um sucesso. A música é muito rica. Bem quente, bem espanhola, e o público brasileiro adora", avisa o diretor artístico. Depois, a companhia faz um pout pourri de grandes pas-de-deux do repertório clássico. São trechos retirados dos balés As chamas de Paris, Paquita e Diana

Ainda no repertório da estreia está o neoclássico Benção debaixo do chapéu, coreografia inédita de Lucas Pierre feita especificamente para a companhia brasiliense. "Fala sobre rituais de camponeses, chuva para a prosperidade, a bênção da colheita", avisa Luis Rubens. "A companhia é um sonho, é um sonho realizar esse trabalho em Brasília. É uma companhia pequena, um projeto embrionário, mas ela é bem versátil. Hoje em dia, a maioria das companhias são versáteis e dançam de tudo."  

A ideia é fazer temporadas ao longo do ano. O programa de hoje vai circular por regiões istrativas como Planaltina e Sobradinho. Em setembro, a companhia dá início a novo  programa com a Sinfonia nº 7, de Beethoven, com coreografia da alemã Uwe Scholz. Para 2026, a ideia é fazer o Lago dos Cisnes. 

Serviço 


Companhia dos Bailarinos de Brasília

Neste domingo (4/5), às 15h, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Segunda-feira (5/5), às 19h, aberto ao público. Ingressos pelo Sympla


 


  • Versatilidade
é o lema do grupo 
de 12 bailarinos
    Versatilidade é o lema do grupo de 12 bailarinos Foto: RAYAN RIBEIRO
  •  Companhia de Bailarinos de Brasília
    Companhia de Bailarinos de Brasília Foto: RAYAN RIBEIRO
postado em 04/05/2025 07:29 / atualizado em 04/05/2025 18:30
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