
A simples possibilidade de a Seleção Brasileira adotar uma terceira camisa vermelha já gerou reações acaloradas entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A notícia, revelada pelo site Footy Headlines, de que o uniforme reserva para a Copa do Mundo de 2026 poderá fugir das cores tradicionais, ainda que de forma inédita, desencadeou críticas políticas nas redes sociais.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos primeiros a se manifestar. Em uma publicação no X (antigo Twitter), ele declarou que o uniforme da Seleção “sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional” e sentenciou, com tom de alerta: “Nossa bandeira não é vermelha, e nunca será! Essa mudança precisa ser repudiada veementemente”. Para Flávio, mesclar o verde e o amarelo com tons associados à esquerda seria um desrespeito à história do futebol brasileiro.
Quero acreditar que isso não é verdade!
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) April 28, 2025
A camisa da Seleção sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional, do nosso orgulho e das nossas raízes. Sempre foi verde e amarela, as cores da nossa pátria.
Mudar isso não faz qualquer sentido. É uma afronta a tudo o que sempre… pic.twitter.com/KGBh5nVHoB
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também entrou na discussão. Questionando o caráter ideológico da proposta, ele postou: “Se agora a camisa será vermelha, o juiz será nosso?”. A ironia levantou ainda mais poeira, colocando em pauta a neutralidade tradicional do esporte diante dos embates políticos.
O juíz também será nosso? A camisa vermelha proporciona essas vantagens…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 28, 2025
Saiba Mais
Segundo o Footy Headlines, a nova camisa, que seria lançada em março de 2026, não seguiria as cores da bandeira (amarelo, azul, branco e verde). Mas o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prevê que, salvo em edições comemorativas, os uniformes da Seleção só podem adotar as cores oficiais da entidade.