Novas projeções sobre o asteroide 2024 YR4 indicam que a pedra tem maior probabilidade de bater na Lua do que na Terra daqui a sete anos, mais especificamente em 22 de dezembro.
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Observações feitas pela Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, nas noites de 19 e 20 de fevereiro, indicam que a chance de a rocha atingir a Lua aumentou para 1%. Já a possibilidade de colidir com a Terra, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24/2), são ínfimas: 0,0039%. Ou seja, uma a cada 26 mil agens do asteroide pela órbita do nosso planeta.
Na semana ada, as chances de a pedra atingir o nosso planeta daqui a sete anos tiveram uma queda expressiva. Estavam em 3,1% na terça-feira (18/2), caíram para 1,5% na quinta (20/2) e terminaram a sexta em 0,36%.
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Na prática, segundo dados de hoje, há 99,9961% de chances de não ocorrer qualquer impacto, por isso, os cientistas cravam que não há motivo para pânico. Além disso, os cientistas da Nasa reduziram o asteroide 2024 YR4 para o nível 0 na escala de Torino, que mede o risco de impacto em consideração com a força de energia liberada em caso de impacto em um cenário de até 100 anos no futuro.
Na escala de Torino, o nível 0 é para asteroides que não apresentam risco, não têm chances significativas de impacto ou não são grandes o suficiente para atravessar as camadas da atmosfera. Já o nível 10 é caracterizado por asteroides de colisão certa e de potencial de destruição a nível global, podendo colocar a humanidade em risco.
Se atingir a Terra em 2032, o que se mostra cada vez menos provável, a área de possível impacto ainda é bem ampla. Vai da América do Sul (com chance maior para Equador, Colômbia e Venezuela), ando pelo Oceano Atlântico, até a África, Iêmen, Omã, Índia e Bangladesh.
Nem o tamanho do asteroide se sabe ao certo, seria algo com um diâmetro entre 40m e 90m, com altura estimada de um prédio de 18 andares.