Sinistro de trânsito

Sequelas deixadas pela guerra no trânsito fazem 250 mil vítimas por ano no Brasil

O trânsito deixa cerca de 250 mil pessoas, por ano, no Brasil, com problemas de saúde permanentes. No DF, entre 2021 a 2024, 5.034 pessoas solicitaram a indenização por invalidez permanente por meio do seguro DPVAT

Josiel Fernandes, 38 anos, ficou tetraplégico ao sofrer um acidente de trânsito:
Josiel Fernandes, 38 anos, ficou tetraplégico ao sofrer um acidente de trânsito: "Foi o pior momento da minha vida" - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A cada 15 minutos, uma pessoa morre em ocorrência de trânsito no Brasil. Os dados mais recentes do Altas da Violência 2025 revelam que o país perdeu 34.881 vítimas. Não bastasse o crescente número de vidas perdidas, há uma tragédia pouco falada e desconsiderada pelas autoridades: os sobreviventes que am a viver com sequelas permanentes.

No Distrito Federal, entre 2020 e 2024, 1.279 pessoas perderam a vida em acidentes, segundo o Departamento de Trânsito (Detran-DF). Somente no ano ado, foram 229 óbitos. Um dos mais recentes ocorreu na Fercal. Um caminhão-tanque tombou, pegou fogo, atingiu um carro e duas motos. Uma pessoa morreu na hora. Outras três ficaram hospitalizadas. Leia o artigo da professora doutora Zuleide O. Feitosa. 

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Moradores e motoristas que trafegam pela Fercal denunciam a insegurança na rodovia. O motorista Eliton Caires aponta a falta de quebra-molas e sinalização precária. "É muito perigoso. Não tem nada: nem quebra-mola nem radar, nem sinalização suficiente. Só se atentam quando alguém morre", relata.

Levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) mostra que, a cada dois minutos, uma vítima de trânsito dá entrada em um pronto-socorro do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Só no Hospital de Base, entre outubro de 2024 e maio de 2025, foram 1.599 atendimentos, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES).  

Quanto àqueles que aram a viver com sequelas no DF, o único dado obtido pelo Correio é o da Caixa Econômica Federal, que istra o seguro DPVAT (Dano Pessoal por Veículo Automotor de Terra. No período de 2021 a 2024, 5.034 pessoas solicitaram a indenização por invalidez permanente por meio do seguro.  

 

  •  16/05/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Hospital Sarah Kubitschek, paciente internados que sofreram acidente de trânsito. Carlos de Souza, paciente.
    16/05/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Hospital Sarah Kubitschek, paciente internados que sofreram acidente de trânsito. Carlos de Souza, paciente. Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  •  Diretor do Sarah Kubitschek,  Guilherme Nóbrega ressalta que a prevenção é o caminho mais eficaz
    Diretor do Sarah Kubitschek, Guilherme Nóbrega ressalta que a prevenção é o caminho mais eficaz Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  • . Carlos Ramos:
    . Carlos Ramos: "fiquei mais de 2 anos dependendo dos outros até para tomar banho". Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  •  Josiel Fernandes, 38 anos, ficou tetraplégico ao sofrer um acidente de trânsito:
    Josiel Fernandes, 38 anos, ficou tetraplégico ao sofrer um acidente de trânsito: "Foi o pior momento da minha vida" Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  •  16/05/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Hospital Sarah Kubitschek, paciente internados que sofreram acidente de trânsito, enfermeiro Fernando Moraes.
    16/05/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Hospital Sarah Kubitschek, paciente internados que sofreram acidente de trânsito, enfermeiro Fernando Moraes. Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

O Estudo dos Custos de Acidentes de Trânsito no Brasil, feito pelo Instituto de Segurança no Trânsito (IST), revela que, por ano, no Brasil, pelo menos 250 mil pessoas am a viver com sequelas irreversíveis. Uma realidade que Josiel Ribeiro Fernandes, 38 anos, está trilhando desde 6 de janeiro de 2024. 

Após ar o ano-novo com a mãe, em São João d'Aliança (GO), pegou o carro à noite, atravessou Palmas (TO) e seguiu dirigindo madrugada adentro. O corpo não resistiu ao cansaço. Josiel cochilou, perdeu o controle do carro e acordou do coma dias depois, em um hospital, tetraplégico. "Foi o pior momento da minha vida. Tentei me mexer e não conseguia", lembra, com a voz firme e lágrimas contidas.

Josiel ou mais de quatro meses internado em Palmas. No Hospital Sarah de Brasília, ele encontrou o que chama de renascimento. "Sempre achamos que não vai acontecer conosco, mas acontece. Só entende isso quem já perdeu tudo", lamenta. 

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Custos

O mesmo estudo que aponta o número de vítimas com sequelas destaca que as ocorrências de trânsito custam ao Brasil cerca de R$ 300 bilhões por ano. São gastos com hospitais, insumos, perda de produção, custos de adaptação em casa, o humano (doenças mentais). Só com a previdência, são gastos R$ 4 bilhões por ano. 

Presidente do Instituto de Segurança no Trânsito, e autor do estudo, David Duarte classifica a inércia dos governos federal, estaduais e municipais como catastrófica. "Todas as técnicas de redução de acidentes de trânsito são conhecidas. O nosso problema é que somos ótimos no discurso, mas na hora de colocar em prática, todos os tomadores de decisão são negligentes", afirma.  

Duarte critica a escolha de o Brasil de bater na tecla da fiscalização como pilar para a redução das tragédias nas vias. "A razão é muito simples: ela traz recursos para os Detrans e para o estado. A educação para o trânsito não dá lucro, gasta recurso. Construir um ambiente seguro é despesa para o estado", lamenta.

Fratura na coluna

 16/05/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Hospital Sarah Kubitschek, paciente internados que sofreram acidente de trânsito. Carlos Ramos, paciente.
Carlos Ramos, paciente do Sarah: "Aqui estou aprendendo a sair da cama sozinho e ir para a cadeira" (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Carlos Marcelo Ramos também a por tratamento na Rede Sarah. Ele não lembra do sinistro que mudou completamente sua vida. Sofeu um trágico acidente ao entrar na rua de casa em sua moto e só voltou a si quase 17 horas depois. "Só soube depois que tinha fraturado a coluna", conta. Antes disso, levava uma vida intensa como autônomo, tocando uma empresa de reformas e pintura.

A rotina no Hospital Sarah tem sido, para ele, um divisor de águas. "Fiquei mais de dois anos dependendo dos outros até para tomar banho. Aqui, estou aprendendo a sair da cama sozinho, ir para a cadeira, fazer o cateterismo na uretra com autonomia, coisas que fazem a gente voltar a ser alguém." Apesar das dores e das limitações, Carlos sorri ao falar da equipe que o acolheu. "Eles têm uma paciência difícil de encontrar em outro lugar. Não tem preço."

Com 16 anos de atuação na Rede Sarah, o clínico geral e diretor-executivo da Rede Sarah, Guilherme Dantas conta que, 50% das issões da Rede Sarah são motivadas por causas externas e, dentro desse grupo, os acidentes de trânsito respondem por metade dos casos. O atendimento aos pacientes é integral. "Eles precisam de uma abordagem interdisciplinar — médicos, terapeutas, psicólogos, assistentes sociais — e isso nem sempre está disponível na rede pública com a qualidade necessária", pontua.

Na visão de Dantas, a prevenção é um caminho urgente e eficaz para reduzir o sofrimento e os custos associados aos acidentes de trânsito. "Precisamos investir em infraestrutura, educação no trânsito, fiscalização e transporte coletivo digno. Trabalhar nas sequelas tem um custo humano e financeiro altíssimo. O ideal seria evitar que elas acontecessem", defende.

O especialista em Segurança Viária Eduardo Biavati não tem dúvidas de que o trânsito brasileiro carrega uma clara, mas ignorada por muitos. "A violência no trânsito tem rosto: é jovem, homem, entre 15 e 25 anos. Esse é o grupo mais vitimado. E isso se repete no DF, no Brasil e no mundo", afirma. Para ele, esse dado deveria ser suficiente para gerar políticas públicas de prevenção por meio da educação. "Ensinar que cuidar de si é também cuidar do outro. É disso que precisamos. Porque quando alguém se machuca no trânsito, não é só ele que se fere. Somos todos nós. É a sociedade inteira que sangra".

Fernando Moraes sabe, como poucos, o peso que um acidente de trânsito pode ter na vida de uma pessoa. Enfermeiro com 17 anos de atuação na Rede Sarah, ele coordena o programa de neurorreabilitação em lesão medular na unidade de Brasília. "Quase 50% dos nossos pacientes com lesão medular sofreram acidentes de trânsito. O programa conduzido por ele dura, em média, de três a quatro semanas por etapa, mas esse tempo pode se estender, a depender de fatores como a gravidade da lesão, da condição física anterior do paciente, etc. "É comum que esses pacientes cheguem com estresse pós-traumático. Alguns podem levar anos para entender o que aconteceu. O emocional é parte fundamental da recuperação", enfatiza. 

Muita fé

 16/05/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Hospital Sarah Kubitschek, paciente internados que sofreram acidente de trânsito. Carlos de Souza, paciente.
Carlos Eduardo de Souza: "É um processo doloroso. Mas a gente precisa ter fé". (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
 

Carlos Eduardo de Souza tinha apenas 24 anos quando se envolveu em um acidente. Para desviar de um veículo que fez ultraem proibida, o amigo saiu da pista. Sem cinto, os dois foram ejetados do veículo. Ele teve uma lesão medular que afetou sua mobilidade. "De repente, perdi os movimentos dos membros inferiores. O mais difícil foi o luto de ter perdido isso tudo de uma hora para outra", conta. Depois de seis meses em casa, isolado e enfrentando os custos altos do tratamento — que já ultraam R$ 40 mil —, ele conseguiu uma vaga no Sarah. Com a ajuda de órteses e andador, dá os primeiros os. "Aqui eu reaprendi a viver. É difícil, mas não dá pra desistir."

Para Carlos, além da perda física, há a social. "As pessoas sabem que você sobreviveu, mas não entendem o que vem depois. Acham que está tudo bem. Ninguém vê as sequelas", desabafa. Carlos deixa um recado para quem enfrenta a dor da recuperação: "É um processo doloroso, mas a gente precisa ter fé. Manter o foco, entender que tem um propósito nisso tudo. Se um dia eu voltar a correr, a primeira coisa que quero fazer é jogar bola de novo. Mas só de poder cuidar de mim mesmo já vai ser uma vitória."

 


Artigo

As tragédias nas vias são um reflexo do adoecimento da sociedade?

Certa vez, estava em um consultório médico aguardando a vez para realizar uma consulta. Fui ao balcão de atendimento por três vezes para saber que horas iria ser atendida, pois já estava um pouco atrasada. De repente, uma senhora de uns quarenta anos, sentada ao meu lado, perguntou: "Por que você está com tanta pressa?". Disse a ela que tinha compromisso na universidade e precisava sair logo.

Ela pensou, me olhou nos olhos e disse: "Você sabe por que estou aqui com esta bengala?". Antes que eu a respondesse, continuou: "Estávamos eu, meu marido e o filho trafegando pela W3 Sul, em um domingo de manhã, após termos saído de uma igreja, quando outro motorista alcoolizado atravessou o sinal vermelho em alta velocidade, atingindo nosso carro pelo lado do motorista. Acordei seis meses depois da colisão; estava em coma. Ao acordar, recebi a notícia de que não tinha mais minha família. Fazem dezoito meses que deixei o hospital, minha vida é de consultório em consultório para recuperar a capacidade motora e a mobilidade. Todos os dias acordo e durmo com dor". E mais uma vez, com um sorriso no rosto, perguntou: "Para que a pressa?".

Notícias desta natureza são corriqueiras na nossa realidade, assim atestam os noticiários e as estatísticas. Dessa maneira, um rápido exame nas estatísticas pode facilmente nos induzir ao sentimento de incredulidade quando nos deparamos com o volume de mortes que acontece anualmente no trânsito. O primeiro impacto é pensar que não pode ser verdade que nós, indivíduos que transitamos no dia a dia, escapamos da morte ou que provocamos a de um semelhante.

Essas mortes têm causa e têm sido provocadas predominantemente por ações deliberadas. Uma ação deliberada, no contexto do trânsito, ocorre quando a pessoa escolhe correr os riscos, mesmo que a ação desencadeie o efeito imediato de conflitos que levam aos acidentes. Seguir ignorando que o trânsito é dotado de normas e regras ao se engajar em um comportamento homicida é a opção pela selvageria, ao invés de optar pela sociabilidade.

O espanto cresce quando os números deixam seu status quantitativo e se convertem em imagens visuais saltando aos olhos da mente em formas humanas. amos a construir uma cena imagética que retrata cerca de quarenta mil corpos espalhados pelo chão ou presos nas engrenagens dos veículos. E em seguida, a indignação se aprofunda ao percebermos que não se trata apenas de uma pessoa ferida, mas de um amplo leque de perdas: a perda da vida, a perda de um pai, de uma mãe, a perda de um filho, de uma filha, de um amigo, de uma amiga, de um vizinho ou vizinha, a perda de um desconhecido! Mas este desconhecido era a pessoa quem foi subtraída da sua parentela, amigos e conhecidos. Em poucos segundos, vai se construindo um cenário difícil de se elaborar, especialmente quando lembramos daqueles que sofrem a perda do seu ente querido e também dos que sobrevivem aos acidentes e se arrastam por anos em internações hospitalares e fisioterapias em busca de recuperar as suas capacidades motoras.

Para estes, as consequências são frequentemente ultrajantes. Além de se submeterem ao afastamento das atividades laborais para cuidar da saúde, têm a dureza de conviver com as dores físicas e psicológicas decorrentes dos traumas e com os custos financeiros dos tratamentos médicos e psicológicos. Transitamos pela incredulidade, ando pelo espanto e indignação para chegar à reflexão: que sociedade é esta? É a sociedade que aceita quase quarenta mil mortes precoces ao ano? Se existem mortes diárias nas vias, é porque a sociedade permite. E o mais assustador, esta mesma sociedade aceita tirar vidas e deixar famílias inteiras em sofrimento como se fosse a "normalidade". Se assim não o fosse, os números não se revelariam; ocultos eles estariam, pois não havendo o fato, não tem como haver registro.

Então, se a sociedade não consegue ver com alarme a morte precoce de quase 40 mil pessoas ao ano enquanto estão se deslocando de um ponto A para um ponto B, não é impossível pensar que uma cota de mortalidade no trânsito se estabeleceu. E se estabeleceu de maneira afrontosa! Tanto os gestores públicos quanto a sociedade se escoram em um pacto de mediocridade. Não se percebe reações positivas suficientes para erradicar essa mazela absurda que ceifa vidas, nem nos gestores públicos e nem nos indivíduos. Veja! Uma ou duas campanhas anuais não são suficientes para erradicar o número de mortes e acidentes graves que têm sido registrados nas vias urbanas e autoestradas.

Há muito para refletir e muito mais para agir. A distração deliberada e a transgressão das normas e regras pelos indivíduos no trânsito deverão ser erradicadas. É pertinente lembrar que, ao compartilhar o ambiente socializado que constitui o trânsito, somos responsáveis pelas vidas uns dos outros. Deixar de provocar mortes e acidentes no trânsito exige de nós comportamentos compromissados com o sentimento de autopreservação, de preservação do outro e de agir com responsabilidade social. Afinal, encerrar essa reflexão somente itindo que a sociedade está adoecida é tornar estéril a discussão. Tem-se a expectativa de que, enquanto existir a possibilidade de reflexão, também haverá a capacidade de acontecer mudanças.

Professora dra. Zuleide O. Feitosa, especialista em Trânsito e Transportes.

NUMERALHA

Números de destaque do DF

1.279 pessoas morreram** em sinistros de trânsito no DF entre 2020 e 2024 (Detran-DF).

- 2020: 262
- 2021: 237
- 2022: 291
- 2023: 260
- 2024: 229

 

- Em 2025 (jan-abr): 61 mortes, contra 69 no mesmo período de 2024.

- O tempo médio de internação de vítimas de trânsito no SUS do DF é de 7,1 dias.

- Entre out/2024 e maio/2025, 1.599 pessoas deram entrada no Hospital de Base (IgesDF) vítimas de acidentes de trânsito.

- Em 2024, o DF registrou 4.182 internações hospitalares por sinistros de trânsito, mais que o triplo de 2015, segundo a Abramet/Abramede.

 

 Números de destaque nacionais

- Em 2024, foram 227.656 internações no SUS por acidentes de trânsito: 1 vítima a cada 2 minutos.

- O SUS já gastou R$ 3,8 bilhões nos últimos 10 anos com internações por acidentes de trânsito.

- 78% das vítimas internadas** por sinistros são homens.

- 49% têm entre 20 e 39 anos, ou seja, fazem parte da população economicamente ativa.

- Motociclistas representam mais de 60% das internações em 2024: cerca de 150 mil casos.

- Pedestres são o segundo grupo mais afetado: 16% das internações.

- Ciclistas e ocupantes de automóveis respondem por 7% cada um.

- Entre 2015 e 2024, houve **aumento de 44%** no número de internações por acidentes de trânsito no país.

 

Números estruturais e de impacto

- Com os R$ 3,8 bilhões gastos com internações:

Seria possível construir de 32 a 64 hospitais de médio porte
Implantar até **35 mil km de ciclovias urbanas
Adquirir mais de 15 mil ambulâncias básicas
Duplicar cerca de 505 km de rodovias federais
Habilitar quase 13 mil novos leitos de UTI

 

postado em 18/05/2025 06:01 / atualizado em 18/05/2025 09:24
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