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Dados de morbidade hospitalar do Ministério da Saúde mostram que, em 2024, já foram registrados 58 casos de internação relacionados à doença e à varicela (causados pelo mesmo vírus, o Varicela-Zóster), número que se mantém alto e próximo ao observado em 2023 (59). Nos primeiros dois meses deste ano, 13 pessoas foram hospitalizadas, superando o mesmo período de 2024, que teve 11 registros.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/ciencia-e-saude/2025/04/7102419-vacina-contra-herpes-zoster-reduziu-risco-de-demencia-em-testes-diz-estudo.html" target="_blank">Vacina contra herpes zoster reduziu risco de demência em testes, diz estudo</a></li> </ul> <p class="texto">O panorama exige alerta, pois, após a infecção inicial, o vírus pode permanecer adormecido no organismo por décadas e se manifestar novamente em forma de zóster, especialmente em idosos ou pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. 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Ele enfatiza a urgência de buscar ajuda médica ao primeiro sinal, reiterando: “É muito importante que, caso suspeite da doença, procure imediatamente o serviço de saúde para começar o uso do antiviral, o quanto antes”, explica. </p> <p class="texto">Indivíduos com sistema imunológico fragilizado, como idosos e pessoas com doenças crônicas (hipertensão, diabetes, câncer, HIV/AIDS ou transplantados), também constam como os principais grupos de risco do herpes-zóster.<br /></p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/webstories/2025/02/7062146-as-17-piores-dores-do-mundo-de-acordo-com-estudo.html" target="_blank">As 17 piores dores do mundo, de acordo com a ciência</a></li> </ul> <p class="texto">O mecânico Ricardo dos Santos, de 50 anos, que ou por uma cirurgia renal, sofreu muito com a doença: “A sensação é de que tem algo andando por dentro da pele, além da dor, essa é a pior parte”, relembra. 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Ambas, no entanto, estão íveis apenas na rede privada de saúde, o que impacta diretamente a adesão à imunização contra essa enfermidade debilitante.</p> <p class="texto">A professora aposentada Jeane Rodrigues, 57, que enfrentou o herpes-zóster em 2024, relata a dificuldade em se imunizar devido ao custo elevado, que pode chegar a R$ 1 mil. “Eu superincentivo a quem tiver o poder aquisitivo que tome a vacina, porque é uma doença muito intensa”, afirma. 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Saiba quais são os perigos do herpes 2x211e zóster e as formas de prevenção
SAÚDE

Saiba quais são os perigos do herpes-zóster e as formas de prevenção 4p2q4k

Vacina é um dos instrumentos mais importantes, porém, o custo é um fator impeditivo para muitas pessoas. O Ministério da Saúde quer disponibilizar o imunizante pelo SUS 5u1z3k

Embora prevenível, o herpes-zóster — também conhecido como “cobreiro” — continua a afetar dezenas de pessoas por ano no Distrito Federal. Dados de morbidade hospitalar do Ministério da Saúde mostram que, em 2024, já foram registrados 58 casos de internação relacionados à doença e à varicela (causados pelo mesmo vírus, o Varicela-Zóster), número que se mantém alto e próximo ao observado em 2023 (59). Nos primeiros dois meses deste ano, 13 pessoas foram hospitalizadas, superando o mesmo período de 2024, que teve 11 registros.

O panorama exige alerta, pois, após a infecção inicial, o vírus pode permanecer adormecido no organismo por décadas e se manifestar novamente em forma de zóster, especialmente em idosos ou pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. A doença pode causar dor intensa, bolhas na pele e levar a complicações severas.

Ainda que o vírus possa infectar qualquer um, alguns grupos são mais suscetíveis. De acordo com o infectologista Julival Ribeiro, a queda da imunidade torna pessoas acima de 50 anos mais vulneráveis ao herpes-zóster. Ele enfatiza a urgência de buscar ajuda médica ao primeiro sinal, reiterando: “É muito importante que, caso suspeite da doença, procure imediatamente o serviço de saúde para começar o uso do antiviral, o quanto antes”, explica. 

Indivíduos com sistema imunológico fragilizado, como idosos e pessoas com doenças crônicas (hipertensão, diabetes, câncer, HIV/AIDS ou transplantados), também constam como os principais grupos de risco do herpes-zóster.

O mecânico Ricardo dos Santos, de 50 anos, que ou por uma cirurgia renal, sofreu muito com a doença: “A sensação é de que tem algo andando por dentro da pele, além da dor, essa é a pior parte”, relembra. Apesar de não ser considerado idoso, seu estado pós-operatório o colocou no grupo de risco, manifestando a doença com ardência, formigamento e inchaço na cabeça.

Sintomas 4v4u6v

  • Dores nos nervos;
  • Formigamento, agulhadas, adormecimento, sensação de pressão;
  • Ardor e coceira locais;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde/MS

Prevenção 26g5z

Hoje, o Brasil dispõe de duas vacinas contra o herpes-zóster: a recombinante Shingrix, introduzida em junho de 2022 e com proteção duradoura de aproximadamente 10 anos, e a Zostavax, uma formulação mais antiga que oferece proteção por cerca de três anos. Ambas, no entanto, estão íveis apenas na rede privada de saúde, o que impacta diretamente a adesão à imunização contra essa enfermidade debilitante.

A professora aposentada Jeane Rodrigues, 57, que enfrentou o herpes-zóster em 2024, relata a dificuldade em se imunizar devido ao custo elevado, que pode chegar a R$ 1 mil. “Eu superincentivo a quem tiver o poder aquisitivo que tome a vacina, porque é uma doença muito intensa”, afirma. Jeane também expressa uma necessidade crucial: “Seria fundamental e imprescindível que tivesse a vacina no SUS”, avalia.

A possibilidade de a vacina contra o herpes-zóster ser oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) ganhou um novo capítulo e resolver casos como o de Jeane. O Ministério da Saúde confirmou o envio de uma solicitação de avaliação à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Em comunicado, o órgão federal declarou que a decisão sobre a incorporação da dose à rede pública depende agora do parecer técnico da comissão.

Outro fator que também dificulta a adesão à vacina é a descontinuidade da imunização por parte dos mais velhos que, uma vez vacinados, não voltam para a aplicação de novas doses, como observa o geriatra Thiago Póvoa. “Geralmente, eles são vacinados quando mais jovens e, depois, esquecem de reforçar a dose”, comenta. Essa falta de continuidade representa um ponto crítico, considerando que a idade avançada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença e suas complicações.

O médico defende a intensificação de campanhas de conscientização sobre a importância da vacina, direcionadas especialmente ao público de mais idade. “Nos últimos anos, por conta de notícias falsas e campanhas de desinformação nas redes sociais, vemos uma queda na abrangência das campanhas de vacinação, especialmente nos idosos, que são tão vulneráveis a notícias falsas. Por isso, esforços robustos de informação são cruciais para garantir que a população idosa esteja protegida”, alerta.

Resumo das orientações 4md46

  • Vacinação;
  • Lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões;
  • Cortar as unhas;
  • Isolamento: crianças com catapora só devem retornar à escola quando as bolhas estiverem secas, já com crostas;
  • Higienização de objetos que possam estar contaminados.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde/MS

Consequências 5t3p5r

Além das dolorosas erupções na pele, a Herpes-Zóster pode desencadear uma série de complicações graves que demandam atenção médica. Entre elas, destaca-se a ataxia cerebelar aguda, distúrbio neurológico causado por lesões no cerebelo capazes de comprometer o equilíbrio e diversas funções motoras essenciais.

A doença também eleva o risco de trombocitopenia, condição que afeta a coagulação sanguínea, e abre caminho para infecções bacterianas secundárias na pele, como impetigo e celulite, que, em quadros mais severos, podem evoluir para sepse e atingir órgãos vitais, como articulações, pulmões, coração e cérebro, causando artrite, pneumonia, endocardite, encefalite, meningite ou glomerulonefrite.

Tratamento 3y234u

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento do herpes-zóster varia conforme o perfil do paciente e a gravidade dos sintomas. Em casos leves, principalmente em pessoas sem risco de complicações, são indicados antitérmicos e analgésicos — com exceção do ácido acetilsalicílico — além de anti-histamínicos para aliviar o prurido.

Cuidados simples, como higiene adequada da pele com água e sabonete e o corte correto das unhas, também são recomendados para evitar infecções secundárias.

Se houver sinais de infecção bacteriana associada, como vermelhidão, pus ou febre persistente, antibióticos podem ser prescritos. Nesses casos, o tratamento tem como alvo principal bactérias como os estreptococos do grupo A e os estafilococos, agentes comuns em infecções de pele.

Nos pacientes que apresentam maior risco de agravamento, como imunossuprimidos, gestantes ou idosos, o tratamento específico com antivirais é fundamental. O aciclovir é o principal medicamento utilizado.

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