
Uma mulher de 47 anos ficou ferida após uma colisão frontal entre seu GM Onix branco e um Honda City Hatch cinza, cuja condutora, 28, não apresentou ferimentos nem precisou ser transportada ao hospital. O acidente de trânsito ocorreu às 13h14 do último domingo (27/4), na QI 15 do Lago Sul.
Quando o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) chegou ao local da batida, a motorista do Onix foi encontrada fora do veículo e, após avaliação, constatou-se que ela apresentava sinais estáveis, escoriações pelo corpo, sangramento pelo nariz e queixava-se de dor no pescoço. A vítima foi transportada, consciente e orientada, ao Instituto Hospital de Base de Brasília (IHBB).
Também no domingo, um acidente entre uma motocicleta, um carro e um ônibus deixou um motociclista morto na BR-070, sentido Águas Lindas, em Ceilândia. Segundo os bombeiros, o condutor da moto apresentou ferimentos graves e teve a morte declarada no local.
Mortes no trânsito
De janeiro a 15 de abril, 51 pessoas perderam a vida no trânsito da capital, conforme dados do departamento de Trânsito (Detran-DF). Já em 2024, 229 pessoas morreram nas vias do DF, aproximadamente três mortes por semana. Para o professor e doutor em transportes Artur Morais, a maioria dos acidentes fatais são causados pela má conduta dos motoristas.
Entre as principais infrações, estão o excesso de velocidade, uso de celular ao volante, consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, ultraagem em local perigoso ou proibido, ultraagem de sinal vermelho e desrespeito à faixa de pedestre.
"O que vemos muito em Brasília é que, quando amarela o semáforo, em vez de a pessoa reduzir para parar, ela acelera para ar. Essa atitude pode causar acidentes sérios. Amarelou, reduza a velocidade, não se arrisque. E, sendo o motorista o principal responsável pelos sinistros, pode ele ser também a solução. Basta respeitar o Código de Trânsito", destaca Morais.
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