ataque de abelhas

Adolescente que levou mais de 4,5 mil picadas de abelhas tem alta; veja vídeo

Vitor Hugo Ferreira Duarte, 14 anos, foi atacado pelos insetos na escola em que estuda, na Fercal, em 14 de fevereiro. Ele recebeu alta nesta sexta-feira (28/2) após ficar internado na UTI e respirar com a ajuda de aparelhos

Adolescente que levou mais de 4,5 mil picadas de abelhas tem alta do hospital -  (crédito: Letícia Guedes/CB/DA Press)
Adolescente que levou mais de 4,5 mil picadas de abelhas tem alta do hospital - (crédito: Letícia Guedes/CB/DA Press)

O adolescente de 14 anos, Vitor Hugo Ferreira Duarte, que levou 4,5 mil picadas de abelha ao tentar recuperar uma bola que caiu fora da quadra da escola em que estuda, no Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, na Fercal, recebeu alta do hospital na manhã desta sexta-feira (28/2). Acompanhado da família, de cartazes e balões, o menino deixou a unidade de saúde sem nenhuma sequela.

Tímido, mas sem esconder a empolgação, Vitor contou que inicialmente sentiu medo de que algo pior pudesse acontecer, mas elogiou o atendimento no hospital. “Fui muito bem cuidado por todos os médicos, me senti bem durante os dias que fiquei aqui”, declarou.

Adolescente que levou mais de 4,5 mil picadas de abelhas tem alta do hospital
Adolescente que levou mais de 4,5 mil picadas de abelhas tem alta do hospital (foto: Letícia Guedes/CB/DA Press)

Apesar da gravidade em que ficou, Vitor já não apresenta nenhum sintoma decorrente do incidente. Apenas as marcas das ferroadas, evidentes por todo corpo, impedem que o acontecimento seja apagado de sua mente. “Eu estou bem, só não quero voltar naquele lugar nunca mais (região de mata onde a bola caiu)”, disse. Confira o vídeo da alta do adolescente: 

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Estado grave

Quando chegou ao hospital, o adolescente estava em um quadro de saúde delicado. Em entrevista, o coordenador médico das UTIs do Home, Rubens Ribeiro, contou que, quando deu entrada na unidade, Vitor tinha disfunção respiratória e necessitou de e com ventilação mecânica. "Logo de início, ele também apresentou alterações das funções renais, como resposta inflamatória do próprio organismo, quadro esse que, felizmente, também foi revertido, sem hemodiálise", explicou. 

O fato de Vitor ser um menino jovem e saudável contribuiu para que evoluísse de maneira menos demorada. "No caso da picada de abelha, cada pessoa vai reagir de uma forma, então, às vezes, uma única picada de abelha pode ter consequências desastrosas. O que a gente não esperava era que ele tivesse a evolução tão favorável com essa intensidade de picadas, mas o divisor de água foi o atendimento qualificado no momento apropriado", revelou. 

Relembre

Vitor Hugo e outros colegas jogavam futebol quando a bola foi parar em uma área de mata, ao lado da escola. Ao descer uma ribanceira para buscá-la, o adolescente acabou pisando em um pneu, onde a colmeia estava escondida. Os insetos, então, se alvoroçaram e atacaram o estudante.

Letícia Guedes
postado em 28/02/2025 12:27 / atualizado em 28/02/2025 14:58
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