Morre Sandra Soares, professora e servidora da Secretaria de Educação do DF

A professora e servidora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) Sandra Soares morreu, nesta quinta-feira (27/2), em decorrência de um câncer de mama. Sandra tinha 57 anos e não deixa filhos. O velório será realizado nesta sexta-feira (28/2) na capela 1 do cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, das 9h às 10h30. O sepultamento será às 11h.

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Sandra era formada em psicologia e pedagogia. Professora concursada da Secretaria de Educação, durante mais da metade da vida, trabalhou cedida à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Amante da arte e da cultura, atuou na Rádio Cultura FM como produtora e, por muito tempo, na produção do Festival de Cinema de Brasília.

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Empenhada em causas políticas e de gênero, Sandra tinha como lema a frase: "Se fere minha existência, serei resistência". Antes de ficar doente, ela estava cursando pós-graduação e desenvolvendo um projeto voltado a adolescentes e suas famílias. Sandra era uma mulher culta, preocupada com questões sociais e com a cena cultural de Brasília. Tive orgulho em trabalhar com ela por muitos anos", disse Carla Farias, professora aposentada.

Nas redes sociais, o afilhado de Sandra, Enzo Nogueira, prestou uma homenagem à madrinha. "A pessoa mais alto-astral que eu conheci na vida descansou. A pessoa com quem eu mais aprendi e mais me ajudou quando eu era um adolescente que precisava de ajuda. Ela, sem dúvida, nos ensinou muito. Me deu a primeira oportunidade de trabalho que me fez estar onde estou. Sandrinha foi gigante na minha vida, virou minha madrinha de tão mãe que era, conquistou toda minha família, hoje amada por todos", escreveu.

"Descanse em paz, madrinha, você foi gigante, fez muita história. Uma incansável pelas vidas dos jovens. As visitas que mais a fizeram sorrir nos seus últimos dias foram as dos jovens ex-alunos e sobrinhos. Que orgulho, tia Sandra", continuou Enzo.

Amigo de Sandra por 39 anos, o produtor cultural Claudinei Pirelli afirmou que a professora era uma amiga dedicada. "Ela foi uma pessoa muito alegre, feliz, amorosa e sempre levou na sua vida a necessidade de fazer amizades, de se divertir, de apreciar o que tinha de melhor de cultura na cidade. Era uma frequentadora assídua dos melhores shows, dos melhores espetáculos, dos grandes eventos da cidade, além de fazer isso durante muitos anos como profissional, por trabalhar na área da cultura", descreveu. "Ela era apaixonada pela arte e tinha uma capacidade de juntar pessoas. Estava sempre muito disposta a estar com os outros e compartilhar coisas, ideias e sentimentos", completou.