
Uma mulher de 28 anos foi presa ao tentar entrar com drogas na Penitenciária IV do Complexo Penitenciário da Papuda, nessa quarta-feira (19/2). A maconha estava escondida na costura da barra da calça da visitante. Estima-se que o valor da droga no ambiente prisional seja de R$ 100 o grama.
A ação foi coordenada pelo Núcleo de Operações com Cães (NOC) da Polícia Penal do Distrito Federal. Segundo a Secretaria de istração Penitenciária (Seape), a mulher ou pelo escâner corporal, que detectou um volume atípico na vestimenta. Com o apoio de cães farejadores, os policiais penais encontraram o entorpecente. A visitante foi conduzida à 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) e autuada por tráfico de drogas.
Dinâmica da comercialização intramuros
De acordo com a Seape, desde o fechamento das cantinas nas unidades prisionais do DF, em 2023, a entrada de dinheiro em espécie foi proibida, o que impactou diretamente as dinâmicas de comércio ilegal dentro do sistema prisional. Em resposta, grupos criminosos aram a utilizar métodos alternativos, como transações eletrônicas via PIX, para viabilizar as negociações de produtos ilícitos.
A secretaria detalha como funciona o esquema. A empreitada envolve a intermediação de visitantes, que fazem transferências bancárias mediante instruções recebidas dos internos. As informações sobre essas transações costumam ser anotadas em bilhetes, que são interceptados durante os procedimentos de revista na saída dos visitantes. Esse controle permite que os setores de inteligência da Polícia Penal realizem investigações detalhadas, possibilitando medidas estratégicas para conter essas práticas ilícitas.
A Seape reforça a importância do rigor nos procedimentos de segurança e reafirma seu compromisso com a integridade do sistema penitenciário, garantindo um ambiente seguro para servidores, visitantes e custodiados.
Segurança
O órgão registrou, em 2024, um total de 241 apreensões de objetos proibidos durante os procedimentos de revista de visitantes. A fiscalização rigorosa visa garantir a segurança nas unidades prisionais do DF e impedir a entrada de substâncias ilícitas e outros itens não autorizados.
Apenas em 2024, o Núcleo de Operações com Cães (NOC) participou de aproximadamente 100 operações, resultando na apreensão de cerca de 16 kg de drogas. Além disso, o setor tem atuado em operações conjuntas com outras forças de segurança pública do DF, reforçando a integração entre os órgãos de segurança.