{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/cidades-df/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/cidades-df/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/cidades-df/", "name": "Cidades DF", "description": "Cidades é o principal canal de últimas notícias do DF, previsão do tempo, resultados da loteria, diversão e arte ", "url": "/cidades-df/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/cidades-df/2024/10/6972561-a-importancia-do-pos-tratamento-no-processo-de-cura-do-cancer-de-mama.html", "name": "A importância do pós-tratamento no processo de cura do câncer de mama", "headline": "A importância do pós-tratamento no processo de cura do câncer de mama", "description": "", "alternateName": "CÂNCER DE MAMA", "alternativeHeadline": "CÂNCER DE MAMA", "datePublished": "2024-10-25T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Após a cura do <a href="/cidades-df/2024/10/6972388-cancer-de-mama-cirurgia-e-tratamento-dignos-sobrevivi-e-agora.html">câncer de mama</a>, muitas pacientes se perguntam: "E agora? Isso é suficiente?". Embora tenham superado a doença, essas mulheres frequentemente enfrentam o medo persistente da recidiva do tumor, convivendo com sequelas, dores crônicas, abalos na saúde mental e uma qualidade de vida muitas vezes prejudicada. Esses desafios, tanto durante quanto após o tratamento, foram temas centrais do segundo do CB.Debate <em>Câncer de Mama: Uma Rede de Cuidados</em>, realizado ontem pelo <strong>Correio Braziliense</strong>.</p> <p class="texto">Na roda de conversa participaram Karimi Amaral, médica mastologista e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia; Cristiano Resende, médico oncologista do Grupo Oncoclínicas, com área de atuação no câncer de mama; e Carolina Seabra, psicóloga, professora e especialista em psico-oncologia. </p> <p class="texto">Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres, em todas as regiões, e a primeira causa de morte em pessoas do sexo feminino no país. De acordo com o órgão, a incidência e a mortalidade por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a partir dos 50 anos. Apesar do número alarmante, a taxa de cura da doença em estágio inicial é de 92% a 97%. Em estágio avançado, de 80% a 40%.</p> <p class="texto">Por esse motivo, os médicos alertam para o diagnóstico precoce. Karimi Amaral ressalta que, embora a doença atinja um alto percentual de mulheres, cada caso é único e o tratamento deve ser adequado para cada tipo de paciente. "O tumor pode até ter o mesmo tamanho e ser idêntico, mas lidamos com pessoas de idades e metabolismos diferentes. Uma vez dado o diagnóstico, identificamos o tipo do tumor e iniciamos o tratamento por meio da cirurgia ou remédios. Atualmente, temos técnicas menos agressivas do que tínhamos antes. E, hoje, é necessário entender que, mesmo que um tumor seja pequeno, ele pode ser muito mais agressivo que um maior", enfatizou. </p> <ul> <li><a href="/cidades-df/2024/10/6972358-informacao-aumenta-chances-de-prevencao-e-cura-afirma-oncologista.html" target="_self">"Informação aumenta chances de prevenção e cura", afirma oncologista</a></li> <li><a href="/cidades-df/2024/10/6972301-excesso-de-gordura-e-fator-de-risco-para-cancer-de-mama-diz-nutricionista.html" target="_self">Excesso de gordura é fator de risco para câncer de mama, diz nutricionista</a></li> <li><a href="/cidades-df/2024/10/6972310-quantidade-de-mamografias-realizadas-no-sus-e-baixa-aponta-mastologista.html" target="_self">Quantidade de mamografias realizadas no SUS é baixa, aponta mastologista</a></li> </ul> <h3>Acompanhamento</h3> <p class="texto">Descoberta a doença, feito o tratamento e curada, a mulher, na maioria das vezes, sente-se desamparada. Sem uma rede de apoio pessoal e profissional, ela acredita que viver uma vida desprovida do bem-estar é a única alternativa. Hipótese essa repudiada pelos profissionais de saúde durante o debate. Na avaliação dos médicos, a cura vai além da retirada do tumor. "Operamos mulheres com 40, 50 anos, que têm uma demanda alta do dia a dia, com trabalho, com filhos e casamento. Se eu entrego essa mulher menos mutilada, isso é muito importante", avaliou.</p> <p class="texto">"Com o avanço dos tratamentos, as mulheres estão sobrevivendo, mas o que podemos fazer para essa reabilitação? Ela tem o direito de ter uma qualidade de vida, de ter uma vida a dois satisfatória. Pegar essa mulher e tratar em equipe é fundamental", frisou a médica. </p> <p class="texto">A psicóloga Carolina Seabra lida com situações desse tipo diariamente. Ela explica que as mudanças corporais e estéticas na paciente podem desencadear graves problemas emocionais. "Haverá uma mudança na forma como ela vai se ver. Em um lar onde a mulher é o pilar, quando abalado, se desestrutura e, quando não há um e, fica difícil se adaptar à nova realidade. Então, é necessário ter esse olhar profissional e com cuidado para auxiliá-la no ajuste dessa rotina."</p> <p class="texto">Durante o período de cuidados oncológicos, são normais as alterações no estilo de vida, seja no afastamento do trabalho, emocional prejudicado e até o comprometimento do funcionamento físico e hormonal. "O apoio vem para ajudar nessa reorganização, em ajustar essas reações, regular as emoções para beneficiar o tratamento durante a doença", garante a psicóloga. </p> <h3>Inovação e saúde</h3> <p class="texto">O oncologista Cristiano Resende destacou os avanços significativos no tratamento do câncer nos últimos anos. "Agora, contamos com imunoterapia, drogas combinadas com endocrinoterapia e inibidores específicos das células cancerígenas, que aumentam consideravelmente as chances de cura. A evolução na medicina também nos permite evitar tratamentos desnecessariamente tóxicos através de s genômicas, poupando pacientes da quimioterapia sem comprometer a eficácia do tratamento", explicou.</p> <p class="texto">Cristiano também enfatizou que, embora a quimioterapia seja um tratamento difícil, com efeitos colaterais desagradáveis, ela não deve ser evitada a todo custo. "Apesar de ser temida, a quimioterapia não pode ser 'vilanizada', pois é crucial em alguns casos para aumentar as chances de cura". Ele lembrou que o tratamento pode trazer efeitos colaterais desagradáveis, mas que já existem estratégias preventivas e intervenções farmacológicas e não farmacológicas para amenizar esses sintomas.</p> <p class="texto">Após o tratamento, o acompanhamento contínuo é fundamental, especialmente no que se refere ao estilo de vida da paciente. Fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool estão diretamente relacionados ao risco de recidiva. "Alterações nesses hábitos são essenciais para melhorar a qualidade e a expectativa de vida", ressaltou o médico. A prática de atividades físicas também foi apontada como um elemento-chave para prevenir a recorrência do câncer e combater os efeitos colaterais da quimioterapia. "Exercícios físicos reduzem em quase 40% o risco de retorno do câncer de mama, além de melhorarem a fadiga e a disposição das pacientes", afirmou.</p> <p class="texto">Segundo o médico, também é necessário realizar a mamografia na frequência adequada pois  "detecções de lesões cancerígenas em estágios iniciais aumentam significativamente as chances de cura com menos necessidade de tratamentos invasivos e isso só é possível com a mamografia", diz. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, o exame como forma de rastreamento do câncer é indicado  para mulheres acima dos 40 anos, anualmente.</p> <p class="texto">"Uma das inovações é o uso do teste genético para identificar pacientes com predisposição hereditária ao câncer de mama, o que não só orienta as decisões cirúrgicas e familiares, mas também oferece novas abordagens terapêuticas. Por exemplo, para pacientes de alto risco, existe um medicamento, o olaparib, que pode reduzir em até 40% o risco de recidiva do câncer e 30% a mortalidade relacionada."</p> <p class="texto">Além disso, a ibilidade aos testes genéticos melhorou, o que tem ajudado a ampliar as opções de tratamento e prevenção. A paciente Angelina Jolie foi um marco na popularização e desmistificação do teste BRCA, tornando-o mais comum e ível.</p> <h3>Dados da rede pública</h3> <p class="texto">— 176 unidades básicas de saúde (porta de entrada para a detecção da doença);</p> <p class="texto">— 10 mamógrafos;</p> <p class="texto">— 16.138 mMamografias foram realizadas de janeiro a agosto de 2024;</p> <p class="texto">— 2 mil é a média de mamografias realizadas mensalmente;</p> <p class="texto">— 917 mMulheres estão direcionadas para a mamografia;</p> <p class="texto">— 14 mulheres estão na fila de espera para a cirurgia do câncer de mama;</p> <p class="texto">— 4 dos casos para cirurgia são críticos.</p> <p class="texto">Fonte: SES-DF</p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/cidades-df/2024/10/6972685-diretor-geral-do-detran-df-e-alvo-de-tentativa-de-golpe-com-falsa-multa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/whatsapp_image_2024_10_24_at_22_58_14-40973373.jpeg?20241024230108" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Diretor-geral do Detran-DF é alvo de tentativa de golpe com falsa multa</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2024/10/6972651-tjdft-abre-inscricoes-para-o-programa-maria-da-penha-vai-a-escola.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/5db538c3_9a07_4f9d_a88b_741148a1c073-40973001.jpeg?20241024215248" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>TJDFT abre inscrições para o programa Maria da Penha Vai à Escola</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2024/10/6972634-homem-que-aplicava-golpes-com-venda-de-as-e-preso-pela-policia-civil.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/10/24/whatsapp_image_2024_10_23_at_20_21_38_16x9-40972862.png?20241024213436" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Homem suspeito de aplicar golpes com venda de as é preso pela Polícia Civil</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2024/10/6972627-a-ordem-perdeu-o-seu-protagonismo-diz-candidato-a-presidencia-da-oab-df.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/24102024mf17-40963852.jpg?20241024211741" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>"A Ordem perdeu o seu protagonismo", diz candidato à presidência da OAB-DF</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/1200x801/1__mfs8952-40973437.jpg?20241024231726?20241024231726", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/1000x1000/1__mfs8952-40973437.jpg?20241024231726?20241024231726", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/24/800x600/1__mfs8952-40973437.jpg?20241024231726?20241024231726" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Darcianne Diogo", "url": "/autor?termo=darcianne-diogo" } , { "@type": "Person", "name": "Maria Eduarda Lavocat", "url": "/autor?termo=maria-eduarda-lavocat" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2vmn

A importância do pós 706t3w tratamento no processo de cura do câncer de mama
CÂNCER DE MAMA

A importância do pós-tratamento no processo de cura do câncer de mama f6q5j

A rede de apoio, seja familiar ou profissional, faz parte do processo de cura, segundo especialistas 2p5o36

Após a cura do câncer de mama, muitas pacientes se perguntam: "E agora? Isso é suficiente?". Embora tenham superado a doença, essas mulheres frequentemente enfrentam o medo persistente da recidiva do tumor, convivendo com sequelas, dores crônicas, abalos na saúde mental e uma qualidade de vida muitas vezes prejudicada. Esses desafios, tanto durante quanto após o tratamento, foram temas centrais do segundo do CB.Debate Câncer de Mama: Uma Rede de Cuidados, realizado ontem pelo Correio Braziliense.

Na roda de conversa participaram Karimi Amaral, médica mastologista e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia; Cristiano Resende, médico oncologista do Grupo Oncoclínicas, com área de atuação no câncer de mama; e Carolina Seabra, psicóloga, professora e especialista em psico-oncologia. 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres, em todas as regiões, e a primeira causa de morte em pessoas do sexo feminino no país. De acordo com o órgão, a incidência e a mortalidade por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a partir dos 50 anos. Apesar do número alarmante, a taxa de cura da doença em estágio inicial é de 92% a 97%. Em estágio avançado, de 80% a 40%.

Por esse motivo, os médicos alertam para o diagnóstico precoce. Karimi Amaral ressalta que, embora a doença atinja um alto percentual de mulheres, cada caso é único e o tratamento deve ser adequado para cada tipo de paciente. "O tumor pode até ter o mesmo tamanho e ser idêntico, mas lidamos com pessoas de idades e metabolismos diferentes. Uma vez dado o diagnóstico, identificamos o tipo do tumor e iniciamos o tratamento por meio da cirurgia ou remédios. Atualmente, temos técnicas menos agressivas do que tínhamos antes. E, hoje, é necessário entender que, mesmo que um tumor seja pequeno, ele pode ser muito mais agressivo que um maior", enfatizou. 

Acompanhamento mu6x

Descoberta a doença, feito o tratamento e curada, a mulher, na maioria das vezes, sente-se desamparada. Sem uma rede de apoio pessoal e profissional, ela acredita que viver uma vida desprovida do bem-estar é a única alternativa. Hipótese essa repudiada pelos profissionais de saúde durante o debate. Na avaliação dos médicos, a cura vai além da retirada do tumor. "Operamos mulheres com 40, 50 anos, que têm uma demanda alta do dia a dia, com trabalho, com filhos e casamento. Se eu entrego essa mulher menos mutilada, isso é muito importante", avaliou.

"Com o avanço dos tratamentos, as mulheres estão sobrevivendo, mas o que podemos fazer para essa reabilitação? Ela tem o direito de ter uma qualidade de vida, de ter uma vida a dois satisfatória. Pegar essa mulher e tratar em equipe é fundamental", frisou a médica. 

A psicóloga Carolina Seabra lida com situações desse tipo diariamente. Ela explica que as mudanças corporais e estéticas na paciente podem desencadear graves problemas emocionais. "Haverá uma mudança na forma como ela vai se ver. Em um lar onde a mulher é o pilar, quando abalado, se desestrutura e, quando não há um e, fica difícil se adaptar à nova realidade. Então, é necessário ter esse olhar profissional e com cuidado para auxiliá-la no ajuste dessa rotina."

Durante o período de cuidados oncológicos, são normais as alterações no estilo de vida, seja no afastamento do trabalho, emocional prejudicado e até o comprometimento do funcionamento físico e hormonal. "O apoio vem para ajudar nessa reorganização, em ajustar essas reações, regular as emoções para beneficiar o tratamento durante a doença", garante a psicóloga. 

Inovação e saúde 6v234

O oncologista Cristiano Resende destacou os avanços significativos no tratamento do câncer nos últimos anos. "Agora, contamos com imunoterapia, drogas combinadas com endocrinoterapia e inibidores específicos das células cancerígenas, que aumentam consideravelmente as chances de cura. A evolução na medicina também nos permite evitar tratamentos desnecessariamente tóxicos através de s genômicas, poupando pacientes da quimioterapia sem comprometer a eficácia do tratamento", explicou.

Cristiano também enfatizou que, embora a quimioterapia seja um tratamento difícil, com efeitos colaterais desagradáveis, ela não deve ser evitada a todo custo. "Apesar de ser temida, a quimioterapia não pode ser 'vilanizada', pois é crucial em alguns casos para aumentar as chances de cura". Ele lembrou que o tratamento pode trazer efeitos colaterais desagradáveis, mas que já existem estratégias preventivas e intervenções farmacológicas e não farmacológicas para amenizar esses sintomas.

Após o tratamento, o acompanhamento contínuo é fundamental, especialmente no que se refere ao estilo de vida da paciente. Fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool estão diretamente relacionados ao risco de recidiva. "Alterações nesses hábitos são essenciais para melhorar a qualidade e a expectativa de vida", ressaltou o médico. A prática de atividades físicas também foi apontada como um elemento-chave para prevenir a recorrência do câncer e combater os efeitos colaterais da quimioterapia. "Exercícios físicos reduzem em quase 40% o risco de retorno do câncer de mama, além de melhorarem a fadiga e a disposição das pacientes", afirmou.

Segundo o médico, também é necessário realizar a mamografia na frequência adequada pois  "detecções de lesões cancerígenas em estágios iniciais aumentam significativamente as chances de cura com menos necessidade de tratamentos invasivos e isso só é possível com a mamografia", diz. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, o exame como forma de rastreamento do câncer é indicado  para mulheres acima dos 40 anos, anualmente.

"Uma das inovações é o uso do teste genético para identificar pacientes com predisposição hereditária ao câncer de mama, o que não só orienta as decisões cirúrgicas e familiares, mas também oferece novas abordagens terapêuticas. Por exemplo, para pacientes de alto risco, existe um medicamento, o olaparib, que pode reduzir em até 40% o risco de recidiva do câncer e 30% a mortalidade relacionada."

Além disso, a ibilidade aos testes genéticos melhorou, o que tem ajudado a ampliar as opções de tratamento e prevenção. A paciente Angelina Jolie foi um marco na popularização e desmistificação do teste BRCA, tornando-o mais comum e ível.

Dados da rede pública 1n51h

— 176 unidades básicas de saúde (porta de entrada para a detecção da doença);

— 10 mamógrafos;

— 16.138 mMamografias foram realizadas de janeiro a agosto de 2024;

— 2 mil é a média de mamografias realizadas mensalmente;

— 917 mMulheres estão direcionadas para a mamografia;

— 14 mulheres estão na fila de espera para a cirurgia do câncer de mama;

— 4 dos casos para cirurgia são críticos.

Fonte: SES-DF

 

 

 

 

Mais Lidas p3m3x