CRIME

Flamenguista é condenado a 14 anos de prisão por morte de palmeirense

Jonathan Messias, de 35 anos, arremessou a garrafa de vidro que matou Gabriela Aneri, em 2023. À época, vítima tinha 23 anos de idade

Estilhaços da garrafa atingiram o pescoço de Gabriela. Dois dias depois, ela faleceu -  (crédito: Reprodução / Redes sociais )
Estilhaços da garrafa atingiram o pescoço de Gabriela. Dois dias depois, ela faleceu - (crédito: Reprodução / Redes sociais )

O flamenguista Jonathan Messias Santos Messias, de 35 anos, foi condenado, nesta terça-feira (20/5), a 14 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato de Gabriela Aneri, torcedora do Palmeiras, em 2023. Na época, a vítima tinha 23 anos e foi atingida por estilhaços de uma garrafa na entrada do estádio Allianz Parque. 

Por unanimidade, os sete jurados do 5º Tribunal do Júri da Capital, em São Paulo, consideraram o flamenguista culpado. A pena será cumprida, inicialmente, em regime fechado e Jonathan não poderá recorrer em liberdade. 

O julgamento foi iniciado na segunda-feira (19). Nesta terça-feira, Jonathan foi interrogado e em seguida ocorreu debate entre a acusação e a defesa. A sentença foi dada pela juíza Isadora Botti Beraldo Moro. 

O Ministério Público (MP) acusou Jonathan de ter jogado uma garrafa em Gabriela do lado de fora do estádio do Palmeiras, na Zona Oeste da capital paulista. Antes do confronto entre as equipes, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2023, torcedores de ambos os times brigaram.

Vários objetos foram arremessados. Entre eles, a garrafa responsável por matar a jovem. Estilhaços do vidro cortaram o pescoço de Gabriela. Mesmo após ter sido atendida e levada de ambulância para a emergência, a jovem sofreu duas paradas cardíacas e morreu 48 horas depois.

O responsável acabou reconhecido dias depois. Ele foi identificado em vídeos gravados por testemunhas, além de câmeras de reconhecimento facial usadas do lado de fora do estádio palmeirense.

Em 25 de julho daquele ano, o flamenguista foi preso. O Ministério Público o acusou de homicídio culposo — quando se presume o risco de matar — com dolo eventual. Jonathan morava no Rio de Janeiro e era diretor de uma escola municipal em Campo Grande-RJ.

postado em 20/05/2025 19:40
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