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Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, intitulada Epicovid 2.0, que trouxe dados sobre os impactos da pandemia de covid-19 no Brasil.</p> <p dir="ltr">A pesquisa destaca não apenas os efeitos físicos, mas também os psicológicos, econômicos e sociais que ainda afligem uma parcela da população. Com a participação de 33.250 pessoas de 133 cidades, o estudo revela que a pandemia continua afetando a saúde e a qualidade de vida de milhões de brasileiros.</p> <p class="texto">Os “sintomas pós-covid”, também conhecidos como c<a href="/economia/2024/12/7006572-empresas-que-nasceram-virtuais-na-pandemia-estao-migrando-para-o-espaco-fisico.html">ovid longa</a>, afetam principalmente mulheres e indígenas e incluem condições como ansiedade (33,1%), cansaço excessivo (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%). 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Uma em cada cinco pessoas que contraíram covid 1bu5z 19 ainda relatam sintomas
SAÚDE

Uma em cada cinco pessoas que contraíram covid-19 ainda relatam sintomas 2f531p

De acordo ccom pesquisa do Ministério da Saúde, mulheres e indígenas são os que mais sofrem com efeitos da "covid longa" 4g6i66

Uma em cada cinco pessoas que contraíram a covid-19 continuam a relatar sintomas persistentes, mais de três anos após a infecção. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, intitulada Epicovid 2.0, que trouxe dados sobre os impactos da pandemia de covid-19 no Brasil.

A pesquisa destaca não apenas os efeitos físicos, mas também os psicológicos, econômicos e sociais que ainda afligem uma parcela da população. Com a participação de 33.250 pessoas de 133 cidades, o estudo revela que a pandemia continua afetando a saúde e a qualidade de vida de milhões de brasileiros.

Os “sintomas pós-covid”, também conhecidos como covid longa, afetam principalmente mulheres e indígenas e incluem condições como ansiedade (33,1%), cansaço excessivo (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%). O estudo evidencia que os efeitos não apenas comprometem a saúde física, mas também geram uma pressão psicológica, que agravou quadros de saúde mental em uma sociedade já fragilizada.

Mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela covid-19. Esse número, por mais que pareça pouco, se refere a aqueles que responderam a pesquisa, e ainda pode se levar em consideração que muitas pessoas não sabem que tiveram a doença. 

Confiança na vacina 1f2v6v

O alto índice de adesão à vacinação contra a covid-19 é um dos destaques positivos do estudo, com 90,2% dos entrevistados afirmando ter recebido pelo menos uma dose, e 84,6% completaram o esquema vacinal com duas doses.

No entanto, a pesquisa também apontou que a confiança na vacina não é unânime. 57,6% dos brasileiros expressaram confiança no imunizante, enquanto 27,3% mostraram desconfiança, e 15,1% se disseram indiferentes ao tema. Entre os que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina, e uma parcela ainda menor, 0,5%, chegou a afirmar não acreditar na existência do vírus.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância de continuar estudos como o Epicovid 2.0, lembrando que na época mais crítica da pandemia, o país enfrentou um clima de negacionismo científico, que dificultou a coleta de dados essenciais sobre a doença. Para o estudo, o governo federal investiu mais de R$ 8 milhões.

“O Epicovid é um estudo amplo e abrangente sobre a doença, mas que não teve continuidade à época em decorrência do negacionismo em relação à ciência e a não disponibilização de dados”, lembrou Nísia.

Insegurança alimentar t2x5f

Os dados econômicos da pesquisa são igualmente alarmantes. Quase metade da população brasileira, 48,6%, relatou perda de renda durante a pandemia, e 47,4% enfrentaram insegurança alimentar. Para muitas famílias, o o a alimentos básicos foi severamente comprometido, o que ficou ainda mais evidente entre os pobres e domicílios chefiados por mulheres. 34,9% das pessoas perderam o emprego, e 21,5% interromperam os estudos.

O estudo do epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade de Illinois, apontou que cerca de 44% das famílias mais pobres enfrentaram dificuldades para comprar alimentos, e, em muitos casos, 22% dos adultos precisaram sacrificar a própria alimentação para garantir que as crianças tivessem o suficiente para comer. Essa escassez de alimentos foi quatro vezes maior entre os pobres do que entre os ricos.

“Isso mostra o quão dramático foi o período da pandemia para famílias brasileiras, especialmente para famílias com maior número de pessoas. A falta de comida é quatro vezes maior aos pobres do que aos ricos”, disse Pedro.

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